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Dólar à vista abre em alta com PIB fraco do Japão

A expectativa de melhora dos dados dos EUA também contribuiu


	Notas de dólar: a máxima foi de 2,2800 (+0,35%)
 (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Notas de dólar: a máxima foi de 2,2800 (+0,35%) (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 10h05.

São Paulo - Após acumular queda na semana passada, o dólar abriu em leve alta nesta segunda-feira, seguindo o movimento no exterior, com a expectativa com dados melhores nos dados dos Estados Unidos e pela influência negativa nos mercados do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no segundo trimestre. Se os dados dos EUA vierem mais fortes, isso pode reforçar a ideia de que início da retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve nas próximas três reuniões deste ano. "Como o dólar também caiu na semana passada, deve haver um ajuste hoje", comentou um operador de câmbio de um banco em São Paulo. Ele, no entanto, não descartou que o BC atue com leilão de swap cambial e que, se isso ocorrer, o câmbio pode se descolar do exterior.

Às 9h39, o dólar à vista no balcão subia 0,13%, a R$ 2,2750, na mínima. A máxima foi de 2,2800 (+0,35%). O dólar futuro para setembro subia 0,09%, a R$ 2,2850, na mínima, atingido a máxima de máxima de R$ 2,2895 (+0,28%).

O dólar à vista no balcão acumulou queda de 0,31% na semana passada e fechou na sexta-feira em baixa de 0,53%, a R$ 2,2720, o menor nível desde 29 de julho deste ano (R$ 2,2690). Neste ano, a moeda norte-americana à vista acumulada ganho de 11,10%. A desvalorização na sexta-feira foi influenciada pela atuação no BC, que nesse dia vendeu os 20 mil contratos de swap cambial com vencimento em 02/01/2014, o equivalente a US$ 993,9 milhões.

Na Ásia, o Japão cresceu 0,6% no segundo trimestre ante o trimestre anterior e +2,6% em base anualizada. Na China, o governo informou nesta segunda-feira que irá aumentar o apoio financeiro para pequenas e microempresas, dando continuidade ao esforço de estimular a economia. Em julho, o governo chinês suspendeu os impostos sobre empresas de pequeno porte.

Nos EUA, os destaques da agenda são as contas do governo em julho, que saem hoje, às 15 horas, além de vendas no varejo, amanhã, atividade industrial, na quinta-feira e o sentimento do consumidor, na sexta-feira. Entre os discursos previstos estão os do presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart (amanhã), do Fed de Saint Louis, James Bullard (quarta-feira). Na agenda europeia, a atenção irá para a produção industrial na zona do euro (amanhã), a leitura preliminar do PIB da zona do euro (quarta-feira), índice ZEW de sentimento econômico alemão (amanhã) e, na Ásia, saldo de investimento estrangeiro direto (IED) na China (quarta-feira).

Às 9h40, o euro caía a US$ 1,3287, de US$ 1,3341 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar subia a 96,76 ienes, de 96,21 ienes no fim da tarde de sexta-feira. O dólar avançava ante a maioria das moedas de países emergentes e exportadores de commodities: dólar australiano (+0,16%), dólar canadense (+0,10%); rupia indiana (+0,93%); peso chileno (-0,44%); peso mexicano (+0,29%); dólar neozelandês (+0,22%); rublo russo (+0,38%); lira turca (+0,46%); rand sul-africano (+0,54%)

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