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DIs recuam com apostas em manutenção da Selic

A taxa de desemprego de abril foi a mais baixa para o mês


	Prédio da Bovespa, em São Paulo
 (Nacho Doce/Reuters)

Prédio da Bovespa, em São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 11h39.

São Paulo - A taxa de desemprego de abril foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Porém a renda real teve queda, afetada pela inflação elevada, e só agrava a leitura sobre o desempenho da atividade.

No mercado de juros, a reação inicial do mercado é de queda nas taxas futuras, com os investidores continuando o caminho para o consenso na manutenção da Selic em 11%.

Também na agenda doméstica, a FGV informou que o índice de confiança da indústria recuou 4,6% em maio ante abril para 91,2 pontos, na leitura preliminar deste mês que, se confirmada, representará o menor nível desde junho de 2009.

Já o nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria atingiu 84,3% em maio, resultado superior ao apurado no resultado final da sondagem de abril, em 84,1%.

Na Bovespa, as atenções devem se focar na divulgação de mais uma pesquisa Ibope sobre as eleições presidenciais, que sai nesta quinta-feira, 22, e nos desdobramentos da decisão tomada na quarta-feira, 21, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os ministros deram ganho de causa aos poupadores, em detrimento dos bancos, no julgamento sobre quando começaria a incidir o juro de mora referente às ações contra os planos econômicos. Ontem, os papéis de bancos reagiram fortemente à notícias.

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