Bovespa: perto das 9h20, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 11,52% (Paulo Fridman/Bloomberg News)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2014 às 10h13.
São Paulo - O dólar segue em alta no exterior, refletindo os sinais de força da economia dos Estados Unidos e seu PIB de 4% no segundo trimestre e o mau humor nas praças internacionais, e o mercado de câmbio brasileiro acompanha essa movimento.
O PIB americano e o comunicado do Federal Reserve levantaram incertezas sobre a estratégia de política monetária do BC.
Os juros futuros também começaram o dia em alta, em sintonia com o dólar e os juros dos Treasuries, com investidores à espera das contas do setor público consolidado em junho, às 10h30.
Perto das 9h20, o DI para janeiro de 2017, o mais negociado, tinha taxa de 11,52%, de 11,43% no ajuste de quarta-feira, 30. O DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 10,79%, de 10,78% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,87%, de 11,75% no ajuste de ontem.
O juro da T-Note de 10 anos subia a 2,576%, de 2,555% no fim da tarde de ontem.
O dólar à vista no balcão tinha alta de 0,27%, a R$ 2,2540, na mínima. O dólar para setembro tinha alta de 0,40%, R$ 2,2745. O dólar para agosto subia 0,38%, a R$ 2,2555.
O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais - com exceção de Petrobras e Eletrobras) deve mostrar alguma melhora em relação a maio, quando houve déficit de R$ 11,046 bilhões.
As estimativas do AE Projeções vão de déficit de R$ 1,900 bilhão a um superávit de R$ 900 milhões, com mediana negativa em R$ 1,200 bilhão. O resultado vem após o Tesouro Nacional informar o pior resultado da história do Governo Central para o mês de junho.