Tesouro Direto e fundos de investimentos são boas opções para quem quer começar a investir com pouco dinheiro (Priscila Zambotto/Getty Images)
Marília Almeida
Publicado em 13 de setembro de 2021 às 12h58.
Última atualização em 13 de setembro de 2021 às 12h58.
A partir desta segunda-feira, 13, a liquidação de resgates do Tesouro Direto passa a ser realizada em D+0. Ou seja, quem investe em títulos públicos pode agora receber o valor da aplicação no mesmo dia em que fez o pedido de resgate.
A mudança foi anunciada em junho. Até hoje, os pedidos de resgate aconteciam em D+1. Ou seja, o dinheiro resgatado demorava um dia útil para cair na conta dos investidores.
A regra, contudo, vale apenas para solicitações feitas antes das 13h e em condições normais de operação de mercado. Todos os pedidos de resgate realizados após este horário serão efetuados em D+1, como já ocorria anteriormente.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, permitindo aplicações a partir R$ 30. Atualmente, possui mais de 1,6 milhão de investidores.
O produto oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade (prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia - Selic), diferentes prazos de vencimento e diferentes fluxos de remuneração. Agora, também oferece liquidez diária. Os títulos públicos são as aplicações de menor risco de crédito do mercado.