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DI sinaliza alta de 0,50 ponto da Selic na 4ª feira

Na véspera da reunião de dois dias do Copom, os juros futuros abriram "de lado" na BM&FBovespa


	Bovespa: por volta das 9h40, os contratos de DI futuros para janeiro de 2015 eram negociados a 10,85%, de 10,87% no ajuste de sexta-feira
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 9h40, os contratos de DI futuros para janeiro de 2015 eram negociados a 10,85%, de 10,87% no ajuste de sexta-feira (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 10h07.

São Paulo - Na véspera da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa na terça-feira, 26, os juros futuros abriram 'de lado' na BM&FBovespa, reforçando a convicção em uma nova elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 10% ao ano. Entre os contratos mais longos, o viés até o momento é de leve alta, com as apostas de duas subidas da taxa básica em 2014, nos encontros de janeiro e fevereiro do próximo ano.

A manutenção dos prêmios da curva a termo segue o comportamento do dólar, que abriu em ligeira baixa ante o real no mercado à vista de balcão, antes de rumar o terreno positivo. Por volta das 9h40, a moeda norte-americana era cotada a R$ 2,2850, estável.

No mesmo horário, os contratos de DI futuros para janeiro de 2015 eram negociados a 10,85%, de 10,87% no ajuste de sexta-feira. Os Treasuries de 10 anos nos Estados Unidos estavam em leve queda, a 2,7570%.

No exterior, a divisa dos EUA aponta valorização ante o euro e o iene, após o Irã ter aceitado congelar temporariamente seu programa de enriquecimento de urânio num acordo com Estados Unidos e mais cinco potências mundiais, obtendo em troca o alívio de sanções que reprimem a economia do país. A expectativa imediata é de que a queda do petróleo poderia ajudar na recuperação da economia norte-americana.

Vale lembrar ainda que o acordo elevou a expectativa de produção global de petróleo e, consequentemente, derrubou os preços da commodity na Nymex e na ICE. Isso pode influenciar ainda as discussões sobre o reajuste de preços de combustíveis no Brasil e seus impactos na inflação.

Mais cedo, o Banco Central divulgou a pesquisa Focus desta semana com nova rodada de alta da perspectiva para a inflação de 2014, de 5,91% para 5,92%.

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