Shein: o gigante chinês viu seu tamanho crescer de maneira desenfreada nos últimos anos (Jade Gao/AFP/Getty Images)
O gigante chinês do fast-fashion Shein passou no ano passado por bons momentos. Capitaneada por investimentos das gestoras Mubadala, Sequoia China e General Atlantic, a empresa conseguiu uma avaliação de mercado na casa dos US$ 100 bilhões.
Após a rodada de captação, a companhia ficou acima da Inditex, dona da Zara, a maior do setor, e quatro vezes mais valiosa do que a H&M, outra varejista líder.
Mas 2023 não começou tão bem para a empresa. Em sua próxima avaliação, ela deve perder US$ 36 bilhões em valor de mercado.
O motivo, segundo o jornal Financial Times, é a mais recente rodada de investimentos da companhia, que levantou US$ 3 bilhões dos mesmos fundos de 2022.
O montante, apesar de suntuoso perto de outros aportes feitos pelo desidratado capital de risco, deixa a varejista com um valor menor. Isso porque em abril de 2022, US$ 1 bilhão alocado na Shein rendeu uma fatia menor da empresa.
Dessa vez, cada bilhão de dólares deve corresponder a uma fatia maior da empresa que na rodada anterior, reduzindo o seu valor para US$ 64 bilhões.
Shein quer provar que fast fashion pode ser sustentável e planeja reduzir 25% das emissões até 2030