Banco Cruzeiro do Sul (Reuters/Ricardo Moraes)
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2012 às 22h53.
São Paulo - Indagada sobre uma possível investigação do Banco Cruzeiro do Sul e suas empresas a partir da intervenção deflagrada nesta segunda-feira pelo Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não descartou a hipótese. A autarquia afirmou somente que "acompanha e analisa as informações e movimentações do mercado, tomando as medidas cabíveis, quando necessário".
Há vários processos registrados na autarquia envolvendo o Banco Cruzeiro do Sul. Desde 2008 há pelo menos oito (parte deles já extintos) em que o requerente foi a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da própria CVM, tendo como foco avaliar as demonstrações financeiras e periódicas prestadas pelo banco à autarquia, um indicativo de potenciais irregularidades nos dados enviados. A autarquia, no entanto, não comenta casos específicos.
O Banco Central (BC) oficializou na manhã de hoje a intervenção no Banco Cruzeiro do Sul e em outras quatro empresas do grupo, por meio do mecanismo conhecido como Regime de Administração Especial Temporária (Raet), pelo prazo de 180 dias.