Refinaria da Petrobras em Pasadena: caso no momento está com a Gerência de Orientação aos Investidores desde outubro (Agência Petrobras / Divulgação)
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2014 às 16h21.
Rio - A aprovação da polêmica compra da refinaria texana de Pasadena pela Petrobras está sendo analisada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) desde janeiro do ano passado. A autarquia abriu um processo a pedido do investidor minoritário da estatal Romano Allegro.
De acordo com informações do site do regulador do mercado de capitais, o caso no momento está com a Gerência de Orientação aos Investidores desde outubro. Não há mais detalhes sobre o caso.
Em dezembro Allegro protestou em assembleia contra a incorporação de parte da subsidiária com sede no exterior Petrobras International Finance Company (Pifco) na controladora, envolvida no escândalo de Pasadena. Em protesto lido ao microfone, com pedido para que fosse protocolado à mesa, ele levantou a hipótese de haver esqueletos na Pifco e na também incorporada Rnest, que poderiam ser ocultados.
Para o ativista a incorporação poderia extinguir provas de eventuais irregularidades, já que a subsidiária já estava sendo investigada por órgãos como Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Federal (MPF), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a própria CVM. "Precisamos ter certeza de que não existem esqueletos ou passivos ocultos nestas duas gigantescas subsidiárias integrais da Petrobras", disse na época.
Segundo Allegro, em 2010, a Pifco respondia por 10% de todo o faturamento da estatal. Ele pedia que houvesse uma auditoria minuciosa de especialistas independentes antes da incorporação.