CSN: companhia vai recorrer a "medidas judiciais cabíveis para assegurar seus direitos" (Foto/Getty Images)
Repórter Exame IN
Publicado em 10 de fevereiro de 2025 às 11h10.
Última atualização em 10 de fevereiro de 2025 às 11h17.
A CSN vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª região que determina que a companhia venda ações que mantém da Usiminas.
A decisão ainda não foi publicada pelo TRF-6, mas foi antecipada em reportagem da Folha de São Paulo.
“Tão logo o seja, a companhia, tempestivamente, interporá o competente recurso, tomando as medidas judiciais cabíveis para assegurar seus direitos, inclusive para evitar danos irreversíveis que resultariam de um cumprimento imediato da decisão cuja reforma será pleiteada”, diz a empresa em comunicado divulgado hoje ao mercado.
De acordo com reportagem, o TRF-6 rejeitou recursos anteriores da CSN e por 3 votos a 0 manteve que a "empresa deveria ter vendido a maioria de sua participação acionária na Usiminas até julho de 2024". O caso tramita em segredo de justiça.
Hoje a CSN possui 12,9% da Usiminas, mas o entendimento do TRF-6 é de que essa fatia não poderia superar os 5%. A companhia já deteve 16% da concorrente.
Anteriormente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já havia determinado que a CSN deveria vender papéis da Usiminas, mas não estabeleceu um prazo.
Nesta segunda-feira, as ações da CSN (CSNA3) recuam 1,34%, refletindo a notícia e, também, a imposição de tarifas pelo presidente dos EUA Donald Trump a produtos siderúrgicos de diversos países, incluindo o Brasil. Os papéis da Usiminas (USIM5) sobem 0,54%.