Mercados

Crise afeta Bolsa de Buenos Aires, com queda de 10,73%

Entre os motivos estão o rebaixamento da dívida norte-americana e o temor de uma recessão mundial

A ultima vez que foi registrada queda semelhante, ocorreu em 21 de setembro de 2008, quando o governo estatizou os fundos de pensão privados (Divulgação)

A ultima vez que foi registrada queda semelhante, ocorreu em 21 de setembro de 2008, quando o governo estatizou os fundos de pensão privados (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 17h14.

Buenos Aires – O rebaixamento da divida norte-americana, os problemas com a economia de países da União Europeia e o temor de uma recessão mundial provocaram uma queda nas bolsas da América Latina hoje (8). A Bolsa de Buenos Aires registrou a maior queda: retrocedeu 10,73% até alcançar os 2.738,41 pontos.

Nota divulgada pelo Instituto Argentino de Mercado de Capitais disse que esta foi a décima terceira maior queda na história do índice Merval. A ultima vez que foi registrada queda semelhante, ocorreu em 21 de setembro de 2008, quando o governo estatizou os fundos de pensão privados.

“As bolsas caíram porque os mercados perceberam que ainda não foi encontrada uma solução para esta crise, que dura desde 2008”, disse à Agência Brasil o economista Fausto Spotorno, da consultora Orlando Ferreres e Associados. “Não estamos vivendo apenas uma recessão, mas uma forte contração das economias”.

Segundo Spotorno, os problemas na Bolsa de Valores de Nova York afetam a América Latina “porque os fundos de investimento vendem seus ativos para conseguir maior liquidez, transferindo a crise para países como o Brasil e a Argentina”, disse.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAmérica LatinaArgentinabolsas-de-valoresCrises em empresas

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney