Mercados

"Criptomoedas oferecem sérios riscos", diz Putin

De acordo com Financial Times, Rússia estaria perto de regulamentar o uso da bitcoin e de outras criptomoedas

O presidente russo Vladimir Putin: criação de ambiente regulatório para moedas digitais (Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin/Reuters)

O presidente russo Vladimir Putin: criação de ambiente regulatório para moedas digitais (Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin/Reuters)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 16h20.

Última atualização em 10 de outubro de 2017 às 16h22.

São Paulo -- A Rússia deve, em breve, regulamentar o uso da bitcoin e de outras criptomoedas.

De acordo com o jornal Financial Times, o presidente Vladimir Putin demonstrou, nesta terça-feira, estar preocupado com a falta de leis sobre o uso das moedas.

Em uma reunião com o alto escalão do governo, ele teria dito que as moedas digitais oferecem "sérios riscos", incluindo a "lavagem de dinheiro proveniente de atividades criminosas, a evasão fiscal e o financiamento do terrorismo."

Segundo a publicação, o plano da Rússia não é copiar o exemplo da China -- que baniu o comércio doméstico e as ofertas iniciais de criptomoedas --, mas criar um ambiente regulatório com garantias para empresas, governo e demais players do mercado.

"Precisamos usar as vantagens que surgem com qualquer solução tecnológica no setor bancário. É importante não criar barreiras supérfluas, naturalmente, mas criar as condições essenciais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema financeiro nacional", disse Putin.

Desde o começo do ano, o valor de mercado das criptmoedas aumentou mais de 700%, para 150 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:BitcoinCriptografiaCriptomoedasRússiaVladimir Putin

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado