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Banco reduz preço e recomenda venda de ação da Petrobras

O Credit Suisse atribuiu as mudanças à forte oscilação dos papéis, de 5% a 10% por dia


	Prédio do Credit Suisse: o banco aponta ainda para uma mudança no comportamento dos investidores
 (Spencer Platt/Getty Images)

Prédio do Credit Suisse: o banco aponta ainda para uma mudança no comportamento dos investidores (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 13h15.

O banco Credit Suisse rebaixou o preço justo para a ação da Petrobras e mudou a recomendação de “manter” (Market Perform) para vender (underperform).

Em relatório enviado aos clientes, o banco atribuiu as mudanças à forte oscilação dos papéis, de 5% a 10% por dia, e as incertezas envolvendo os preços do petróleo, dólar, balanços não auditados, dívidas que podem ser antecipadas, suspensão de dividendos, mudanças de gestão entre outros fatores.

O CS reduziu o preço justo do American Depositary Receipt (ADR, recibo de ações negociado em Nova York, que corresponde a duas ações da Petrobras) de US$ 7,30 para US$ 5, equivalentes a R$ 6,50 por ação.

O banco aponta ainda para uma mudança no comportamento dos investidores, mais emocionais, e que estão cada vez mais divididos entre os com a percepção que as coisas “podem melhorar” no caso dos otimistas e os que acham que elas “vão piorar” ou que “é arriscado vender o papel agora”, com pouca atenção ao valor real da empresa.

A incerteza com relação ao valor real da empresa é justificado, diz o CS, uma vez que um baixo nível de lucros e elevada alavancagem (endividamento) tornam as relações entre o preço da ação e o lucro da companhia ou seu valor de mercado em relação à geração de caixa pouco eficientes.

Para o CS, a única forma de melhorar o cenário para a ação seria uma forte redução do endividamento, sem diluir os acionistas minoritários.

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