Mercados

Credit aponta dólar a R$ 3,40 no final do ano

O banco revisou para baixo a projeção da moeda, anteriormente a previsão era de 3,80 reais

Para 2018, o banco aponta projeção de 3,60 reais (Purestock/Thinkstock)

Para 2018, o banco aponta projeção de 3,60 reais (Purestock/Thinkstock)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 16h57.

São Paulo - O Credit Suisse revisou sua projeção de dólar para o final deste ano. Em relatório divulgado, a equipe econômica do banco apontou uma taxa de câmbio de 3,40 reais para 2017. Anteriormente, a expectativa era uma taxa de 3,80 reais.

Para o final de 2018, o Credit aponta a moeda americana em 3,60 reais, contra 4 reais no relatório anterior.

Para o banco, a revisão foi necessária devido a uma expectativa de maior entrada de fluxo de capitais no Brasil que acontecerão por meio de investimento direto, emissão externa  e investimentos em ações.

Somado a isso, o Credit aponta ainda a redução da inflação “mais intensa do que o esperado” , além da alta no preço das commodities no mercado internacional, com destaque para o minério de ferro e petróleo.

Economia

De uma maneira geral, a equipe do banco acredita que o cenário econômico do Brasil se tornou mais benigno nos últimos meses, com a queda da inflação e com a apreciação cambial, com as medidas econômicas apresentadas pelo governo e com os resultados nas votações mais recentes no Congresso.

Sobre a Selic, o relatório afirma que nos últimos anos, o Credit discordou da avaliação de uma parte dos participantes de mercado sobre a necessidade de corte da taxa como uma saída para recessão econômica.

O banco defendia a implementação de um ciclo de corte de juros que houvesse uma maior convicção do recuo da inflação para o centro da meta de inflação.

“Apesar de o ciclo de corte de juros ter sido iniciado antes do que julgávamos mais adequado, o recuo da inflação nos últimos meses foi bem mais intenso do que projetávamos, permitindo um ciclo de afrouxamento monetário de maior magnitude e extensão do que prevíamos no início de dezembro.”

Acompanhe tudo sobre:bolsas-de-valoresCâmbioCredit SuisseDólarMercado financeiroSelic

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney