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Oi (OIBR3), cotada abaixo de R$ 1 por ação, avalia grupamento

Companhia tem até quinta-feira para divulgar cronograma com medidas que serão adotadas para se enquadrar em regra de penny stock da B3

Logo da operadora (Sergio Moraes/Reuters)

Logo da operadora (Sergio Moraes/Reuters)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 30 de agosto de 2022 às 09h21.

Última atualização em 30 de agosto de 2022 às 10h31.

A Oi (OIBR3) informou que irá submeter ao Conselho de Administração a proposta de grupamento de suas ações ordinárias para ser tratada em Assembleia Geral Extraordinária. O anúncio ocorre em resposta ao ofício da B3 para que a companhia se enquadre nas regras de penny stock.

A Oi terá até quinta-feira, 1, para divulgar o cronograma com os procedimentos a serem adotados para os papéis saírem da casa dos centavos.

Nenhuma ação, pelas regras, pode ser negociada abaixo de R$ 1 por 30 pregões consecutivos ou mais. As ações ordinárias da Oi, atualmente cotadas a R$ 0,57, estão abaixo de R$ 1 desde fevereiro deste ano.

O longo período se deve ao pedido de suspensão temporária da regra feito pela Oi para "evitar quaisquer prejuízos aos acionistas", tendo em vista a "previsão de encerramento da recuperação judicial" e as recentes operações envolvendo a venda da Oi Móvel e do controle da Vtal.

A B3 aceitou o pedido no fim de maio, adiando para o dia 1 de julho uma nova da contagem de 30 pregões para que as ações pudessem se enquadrar na regra de penny stock. As ações, no entanto, se mantiveram abaixo de R$ 1.

Pelos termos aceitos na época, a Oi, agora, teria que "imediatamente submeter a seus acionistas proposta de grupamento de suas ações para deliberação em Assembleia Geral", segundo fato relevante da companhia.

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