Bolsa: carteira do COE é estruturada com derivativos, ações e aplicações prefixadas (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de novembro de 2017 às 14h28.
São Paulo - Com o aumento do interesse do brasileiro por novos produtos, a corretora Guide, de São Paulo, apostou em uma opção pouco conhecida por aqui, os Certificados de Operações Estruturadas (COEs), compostos por ações de companhias estrangeiras.
O COE é um investimento projetado para travar as perdas do aplicador. Se a pessoa chegar ao fim do período da aplicação sem lucro, ele pelo menos garante o montante aportado lá atrás.
Isso só é possível porque a carteira do COE é estruturada com derivativos, ações e aplicações prefixadas - essas opções, colocadas em um mesmo pote, dão ao gestor controle sobre as perdas.
Para aumentar o apelo comercial, os produtos da Guide são temáticos. No segundo semestre, a corretora captou R$ 20 milhões para uma COE com as empresas patrocinadoras da Copa do Mundo, como as americanas McDonald's e Visa, até a alemã Adidas e a belga Budweiser.
Agora, a aposta é em companhias de mídia e entretenimento, como a Netflix. "A ideia é dar acesso a empresas que o investidor não consegue alcançar com facilidade", diz Bruno Carvalho, sócio da corretora.
O aporte mínimo é de R$ 10 mil. O tempo mínimo de investimento é de seis meses. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.