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Correção? Queda do S&P 500 foi a menor do período pós-guerra

A queda do S&P 500 entre o pico atingido no fim de janeiro e a mínima da quinta-feira foi a menor em registro desde 1945

Mercado norte-americano: Morgan Stanley e Goldman Sachs Group estão entre as instituições que recomendam que os clientes voltem a comprar no mercado acionário (Spencer Platt/Getty Images)

Mercado norte-americano: Morgan Stanley e Goldman Sachs Group estão entre as instituições que recomendam que os clientes voltem a comprar no mercado acionário (Spencer Platt/Getty Images)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 09h59.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 10h00.

Se a calmaria que retornou ao mercado acionário dos EUA vingar, esta terá sido uma correção notavelmente pequena – apesar de ter eliminado US$ 2 trilhões em determinado momento.

A queda do S&P 500 entre o pico atingido no fim de janeiro e a mínima da quinta-feira foi a menor em registro desde 1945 e empata em segundo lugar em termos de magnitude, de acordo com análise da Bespoke Investment Group. O declínio mediano no período pós-guerra é 14,8 por cento, segundo a pesquisa.

Em Wall Street, o debate é se o pior ficou mesmo para trás, naquela quinta-feira. Morgan Stanley e Goldman Sachs Group estão entre as instituições que recomendam que os clientes voltem a comprar no mercado acionário.

Já Robert Shiller, ganhador do Prêmio Nobel, afirma que a questão do fim da correção permanece em aberto. Para o investidor Dennis Gartman, é o início de um mercado pessimista, vendedor.

A duração mediana das correções é 153 dias, segundo a pesquisa da Bespoke. Ocorreram 19 correções anteriormente. Ao longo dos últimos 30 anos, esses processos ficaram mais curtos, de acordo com a análise, que estudou quedas de 10 por cento ou mais a partir de recordes nas bolsas.

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