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Coreia do Sul vê impacto prolongado no mercado por ameaças

Vice-ministro das Finanças advertiu que o impacto nos mercados da tensão com a Coreia do Norte poderá ser prolongado

Operadores do mercado financeiro trabalham com telão mostrando índices da principal bolsa de valores da Coreia do Sul, a KOSPI, em um banco de Seul (Choi Jae-gu/Yonhap/Reuters)

Operadores do mercado financeiro trabalham com telão mostrando índices da principal bolsa de valores da Coreia do Sul, a KOSPI, em um banco de Seul (Choi Jae-gu/Yonhap/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 09h12.

Seul - O vice-ministro das Finanças sul-coreano, Choo Kyung-ho, advertiu na sexta-feira (horário local) que o impacto nos mercados da tensão com a Coreia do Norte poderá ser prolongado e prometeu tomar medidas rápidas e fortes para estabilizá-los, se necessário.

"No passado, (os mercados) se recuperaram rapidamente do impacto de qualquer evento relacionado à Coreia do Norte, mas as recentes ameaças da Coreia do Norte são mais fortes e o impacto pode, portanto, não desaparecer rapidamente", disse Kyung-ho.

Ele fez as declarações na abertura de uma reunião matinal com outros funcionários de agências relacionadas à economia para discutir possíveis medidas a fim de garantir a estabilidade dos mercados, que até agora se mantiveram relativamente calmos.

O principal índice da bolsa de Seul caiu 2,3 por cento até agora nesta semana, enquanto o won perdeu 1,1 por cento.

As tensões na península coreana aumentaram muito nas últimas semanas na medida em que a Coreia do Norte intensificou as ameaças de ataques contra bases militares dos Estados Unidos não só na Ásia, mas no continente americano.

As novas ameaças foram feitas após a imposição de novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) em resposta ao terceiro teste nuclear da Coreia do Norte, em fevereiro.

Os Estados Unidos disseram nesta quinta-feira que enviarão em breve um sistema de defesa antimísseis para a ilha de Guam, seu território no oceano Pacífico, para defendê-la da Coreia do Norte, enquanto o Exército se prepara para o que o secretário de Defesa, Chuck Hagel, considerou de "perigo real e claro" de Pyongyang.

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