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Conheça o clube AAA, que pode fechar as portas aos EUA

As três principais agências de rating já avisaram sobre uma possível redução do rating caso o país não eleve o teto do limite de seu endividamento

O fracasso nas negociações pode causar choque nos mercados financeiros globais e colocar os EUA numa nova recessão (Mark Wilson/Getty Images)

O fracasso nas negociações pode causar choque nos mercados financeiros globais e colocar os EUA numa nova recessão (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 17h40.

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São Paulo – Os EUA podem deixar em breve de participar do seleto clube dos países que possuem a mais alta nota na escala de classificação de risco das três principais agências de rating do mundo. A Moody’s, Standard and Poor’s e a Fitch já avisaram que podem reduzir a nota AAA caso o país não eleve o teto do limite de seu endividamento até 2 de agosto.

A partir desta data, o Tesouro americano não conseguirá cumprir todas as suas obrigações de curto prazo. O Senado do país anunciou hoje que ficará em sessão até que um acordo sobre como elevar o limite. O Secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, ressaltou que a moratória dos Estados Unidos está "fora da mesa de negociações e não é uma opção"

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reiterou hoje seu alerta de que colocará o rating dos EUA em observação com implicações negativas se o governo não aumentar o limite da dívida até 2 de agosto, embora ainda preveja que o país conseguirá fazer isso e pagará "inteiramente e no momento certo" todas as suas obrigações. A Standard and Poor’s e a Moody’s já colocaram o rating do país em revisão para um possível rebaixamento. Confira abaixo a lista dos 14 países com a nota AAA nas 3 principais agências:

O clube AAA
Alemanha Finlândia Noruega
Austria França Reino Unido
Canadá Holanda Singapura
Dinamarca Luxemburgo Suécia
EUA Suíça  

Para Ben Bernanke, presidente do Banco Central americano (FED), uma moratória do país teria um "enorme impacto" na economia global. "O perigo é que as taxas de juros comecem a subir à medida que nossos credores percam a confiança em nossa capacidade ou disposição para pagar as dívidas", disse Bernanke.

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