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Como o fim do horário de verão beneficia a Bolsa

Uma hora a mais de Bovespa e Nyse operando ao mesmo tempo deve ampliar quantidade de negócios e volume financeiro no mercado brasileiro


	Operador da Bolsa de Valores de São Paulo
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Operador da Bolsa de Valores de São Paulo (Marcos Issa/Bloomberg)

Anderson Figo

Anderson Figo

Publicado em 20 de fevereiro de 2016 às 07h00.

São Paulo - O horário de verão no Brasil termina à meia-noite deste sábado (20) para domingo (21), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Distrito Federal e mais 10 estados.

Para a Bolsa brasileira, a mudança é importante porque reduz de três para duas horas a diferença de horário entre São Paulo, onde fica a BM&FBovespa (BVMF3), e Nova York.

Ou seja, a partir de segunda (22) teremos uma hora a mais de Bovespa e Nyse (Bolsa de Nova York) operando ao mesmo tempo. A abertura do mercado norte-americano passará das 12h30 para 11h30 de Brasília.

A alteração deve ampliar a quantidade de negócios e o volume financeiro movimentado na Bolsa brasileira, visto que mais de 50% das operações registradas diariamente na Bovespa são feitas por investidores estrangeiros.

Em janeiro, foram movimentados ao todo R$ 99,652 bilhões na Bovespa, uma queda de 24,9% sobre o valor registrado em dezembro. Em relação ao volume de outubro de 2015, mês em que teve início o horário de verão no Brasil, a baixa foi de 37,1%.

A Bolsa brasileira vai manter seu horário atual de negociação, das 10h às 18h de Brasília, sem o chamado after market (negociação depois do fim do pregão regular), até 11 de março de 2016.

Essa faixa passou a vigorar desde 21 de dezembro do ano passado, numa medida da Bovespa para “facilitar operações de arbitragem nos mercados internacionais” e potencializar o fluxo de clientes estrangeiros, segundo nota.

A partir de 14 de março de 2016, a Bolsa brasileira deve voltar com o horário regular de negociações, das 10h às 17h de Brasília, com after market das 17h30 às 18h.

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