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1. IPOs
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1/7 (Yasuyoshi/AFP Photo)
Neste ano, cinco empresas estrearam no mercado regular da Bovespa. O número marca a retomada dos IPOs no país, visto que ano passado apenas duas empresas fizeram suas ofertas públicas iniciais. Abril foi o mês mais movimentado, principalmente por conta do IPO da BB Seguridade, que levantou 11,4 bilhões de reais e se tornou o maior desde 2009.
Veja a seguir as previsões de bancos como BTG Pactual, Itaú BBA, Morgan Stanley e Credit Suisse para as ações de BB Seguridade (BBSE3), Smiles (SMLE3), Biosev (BSEV3), Alupar (ALUP11) e Linx (LINX3).
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2. BB Seguridade
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2/7 (Bovespa)
O braço de seguros do Banco do Brasil captou 11,475 bilhões de reais na maior abertura de capital da bolsa desde 2009, quando o espanhol Santander levantou cerca de R$ 14 bilhões. Desde a estreia, em 29 de abril, as ações acumulam alta de 4,39%. BTG: Uma análise de Eduardo Rosman e Marcelo Henrique, do BTG Pactual, afirma que o setor de seguros é muito atrativo em longo prazo e que, após o boom do crédito, agora é a vez dos seguros no Brasil. Os analistas apontam cinco razões para apostar nos papéis da BB Seguridade: é o grupo líder no setor (participação de 21% no mercado); tem a maior rede de distribuição; presença dominante em negócios mais rentáveis; combinação ideal entre suporte do governo e parceiros privados especializados; valor de escassez. Preço-alvo: 22 reais
Recomendação: compra JP Morgan: Uma análise do JP Morgan, destaca ainda que a BB Seguridade pode desfrutar do momento em que os bancos vão aumentar o foco em venda de seguros como alternativa ao crescimento mais lento do crédito. Preço-alvo: 20 reais
Recomendação: Overweight Bradesco: Já um relatório do Bradesco ressalta que a combinação de características interessantes é o que tornam as ações da empresa um caso único: grande geração de caixa, alto rendimento de dividendos, forte recorrência de rendimentos, receitas baseadas em taxas e crescimento elevado. Preço-alvo: 22,40 reais
Recomendação: outperform
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3. Smiles
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3/7 (Divulgação)
O IPO da Smiles levantou 1,13 bilhões de reais em 29 de abril. Desde então, as ações tem alta acumulada de 10,6%. Brasil Plural: Na opinião dos analistas do Brasil Plural, as perspectivas para a Smiles são fortes o suficiente para incorporar nas projeções taxas médias de crescimento anual de 25% até 2017, 18% em receita, 14% no Ebitda, 9% em fluxo de caixa bruto e 7% em número de membros. Preço-alvo: 16 reais
Recomendação: underweight Credit Suisse: A análise do Credit Suisse reforça o potencial da empresa. O banco destaca que a Smiles oferece o melhor perfil de crescimento, com crescimento de 25% ao ano do LPA nos próximos 5 anos. Tem também maior proteção de governança corporativa pras minorias que têm direito de veto em transações significativas, além de um interessante dinamismo de fluxo de caixa a curto prazo, com a potencial redução do capital social em 1 bilhão de reais até o segundo semestre de 2014. Preço-alvo: 41 reais
Recomendação: underweight Deutsche Bank:
Preço-alvo: 33 reais
Recomendação: compra
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4. Biosev
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4/7 (Divulgação/Biosev)
A oferta inicial da unidade brasileira da Louis Dreyfus Holding BV, segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, ocorreu no dia 19 de abril e levantou 709,4 milhões de reais. Desde a estreia, os papéis acumulam valorização de 4,07%. JP Morgan: Os analistas Cassio Lucin e Thomas McElwee, do JP Morgan, acreditam que a Biosev oferece uma reviravolta operacional bem cronometrada com o retorno de rendimentos, além de uma forte safra de cana de açúcar no Brasil. Cassio e Thomas explicam que o aumento da oferta de cana de açúcar em 2013/2014 deve melhorar o desempenho operacional da empresa, elevando a utilização da capacidade e aumentando as margens. Além disso, os analistas afirmam que preferem os papéis da São Martinho (SMTO3) no setor, mas que, como a Biosev oferece maior crescimento operacional nos próximos dois anos (embora com mais riscos) com um valuation descontado, o momento é propício para a entrada. Preço-alvo: 22 reais
Recomendação: overweight BTG:
Preço-alvo: 20 reais
Recomendação: compra
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5. Alupar
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5/7 (BM&FBovespa/ Divulgação)
Em abril, a Alupar captou 700 milhões de reais na estreia de suas units na Bovespa. Os papéis acumulam alta de 4,51% desde a estreia. BTG: Para os analistas Antônio Junqueira e João Pimentel, do BTG Pactual, a Alupar é uma das melhores histórias de dividendos no setor e um veículo atraente para participar da crescente capacidade de geração e transmissão de energia no Brasil. Com concessões de longo prazo – nenhuma que expire antes de 2030- , proteção contra a inflação e risco regulatório limitado, a empresa é vista como uma geradora de fluxo de caixa estável. Além disso, com a construção de três linhas de transmissão e duas plantas de geração no Brasil, o fluxo de caixa livre deve aumentar nos próximos anos e atingir um nível mais estável ao final de 2015, quando todos os ativos deverão estar completamente operacionais. Preço-alvo: 22,40 reais
Recomendação: compra Goldman Sachs:
Preço-alvo: 23,60 reais
Recomendação: compra Credit Suisse: Vinicius Canheu, analista do Credit Suisse, completa ressaltando que a Alupar está entre as empresas mais rentáveis do setor, conseguindo retornos acima da média, o que dá espaço para a empresa se envolver em distribuições de rendimentos atraentes para os acionistas e para investimento em novos projetos. Preço-alvo: 22 reais
Recomendação: outperform
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6. Linx
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6/7 (Luiz Prado/Agência Luz)
A Linx estreou na Bovespa em 8 de fevereiro, protagonizando o primeiro IPO de uma empresa brasileira em 2013. A oferta movimentou 530,57 milhões de reais. Desde então, os papéis acumulam valorização de 13,81%. Itaú BBA: Na opinião da analista Susana Salaru, do Itaú BBA, a Linx é um veículo de investimento singular, oferecendo crescimento através da exposição ao mercado brasileiro de varejo (em forte expansão), proporcionando defensividade através de sua forte geração de fluxo de caixa e de sua proteção contra a inflação. Susana destaca ainda a capacidade da Linx de identificar, adquirir e integrar com sucesso empresas que melhoram o seu portfólio de produtos e complementam a sua cobertura geográfica. Preço-alvo: 34,10
Recomendação: Market-perform BTG Pactual: Já Carlos Sequeira, analista do BTG Pactual, destaca que “o valuation não é uma pechincha, mas é justificado pelo modelo único e de crescimento superior da empresa”. A Linx tem uma posição única no segmento de varejo. Segundo Sequeira, a empresa representa uma oferta única tanto para pequenos varejistas quanto para redes de varejo. Entre seus clientes estão as marcas de varejo mais famosas do país. Preço-alvo: 38 reais
Recomendação: compra
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7/7 (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)