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1. 1º |15,38%| A Qualicorp (QUAL3) captou R$ 1,085 bilhão no segundo maior IPO do ano na bolsa. A empresa que reúne um grupo de planos de saúde teve as suas ações vendidas a R$ 13, abaixo do esperado pelos coordenadores (entre R$ 16 e R$ 19). A participação de estrangeiros chegou a 90%.
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1/10 (Divulgação)
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2. 2º |15%| A operadora de shoppings centers Sonae Sierra Brasil (SSBR3) foi a segunda a vender ações na Bovespa em 2011 e arrecadou um total de R$ 465 milhões em uma operação primária. Cada papel foi precificado em 20 reais, abaixo das estimativas que estavam entre 21,50 e 26,50 reais.
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2/10 (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)
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3. 4º |2,89%| As ações da fabricante e varejista de calçados Arezzo (ARZZ3) foram vendidas a 19 reais no primeiro IPO do ano, no teto da faixa estimada pelos coordenadores, entre 15 e 19 reais. A oferta girou R$ 565,8 milhões.
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3/10 (Marcel Salim)
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4. 5º | 0,6%| A Technos (TECN3), dona das marcas Technos e Mariner e que representa no Brasil as marcas Mormaii, Euro e Seiko, arrecadou R$ 461,5 milhões no 10º IPO do ano. A ação foi vendida a R$ 16,50, no piso intervalo esperado (até R$ 20,50).
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4/10 (Divulgação)
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5. 6º |-4,64%| A fabricante de autopeças Autometal (AUTM3) levantou R$ 454,3 milhões no 3º IPO do ano em uma oferta primária e secundária. O preço por ação foi definido em R$ 14, abaixo da faixa indicativa, que variava entre R$ 17 e R$ 21.
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5/10 (Divulgação/BM&FBovespa)
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6. 7º |-5,92%| A IMC Holdings (IMCH3), que controla os restaurantes Viena e Frango Assado, arrecadou R$ 453,6 milhões no 5º IPO do ano. Cada ativo da empresa foi vendido a R$ 13,50, no piso da faixa prevista pelos coordenadores, entre R$ 13,50 e R$ 16,50.
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6/10 (Renan Rego)
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7. 8º |-14,49%| Ao contrário do Magazine Luiza, o IPO da BR Pharma (BPHA3) não atraiu tantos investidores. Apenas 372 ficaram interessados em comprar as ações da rede de farmácias, o menor público do ano. Os papéis foram vendidos a R$ 17,25, dentro da faixa de R$ 16,25 e R$ 19,25 estimada pelos coordenadores. A operação girou R$ 414 milhões.
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7/10 (Germano Lüders/EXAME.com)
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8. 9º |-18,4%| A Time for Fun (SHOW3), além de realizar o 6º IPO do ano e ter o ticker mais sugestivo da bolsa, inaugurou também o setor de entretenimento. A empresa é responsável por eventos como o Rock in Rio. A T4f arrecadou R$ 503 milhões com a operação que mais contou com a participação de estrangeiros (91%). A ação foi vendida a R$ 16, valor dentro da faixa indicativa que era de R$ 14,50 a R$ 18,50.
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8/10 (Divulgação)
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9. 10º |-21,57%| A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP3), do setor de petróleo, realizou o 4º e também o maior IPO do ano da bolsa brasileira. A operação primária movimentou R$ 1,515 bilhão. A ação foi vendida a R$ 19, abaixo do intervalo estimado entre R$ 23 e R$ 29.
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9/10 (Divulgação)
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10. 11º |-24,37%| O IPO do Magazine Luiza (MGLU3), o 7º do ano, foi do povão. Isso porque a operação que arrecadou R$ 886,3 milhões contou com a participação de 36.995 investidores. Foi a mais participativa de 2011. A ação foi vendida a R$ 16, no piso da estimativa inicial que ia até R$ 21.
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10/10
São Paulo – O ano de 2011 não tem sido muito convidativo para as ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês), ainda assim 11 companhias arriscaram e venderam os seus papéis para o mercado. Mas elas também pagaram um preço salgado por isso. A aversão dos investidores fez com que cinco dessas operações fossem realizadas com um preço abaixo do que era o estimado pelos bancos coordenadores. Apenas o IPO da fabricante e varejista de calçados Arezzo, o primeiro do ano, teve o valor dos seus ativos precificados no teto do intervalo esperado.
No total, as empresas arrecadaram 7,175 bilhões de reais. Um novo setor também foi criado com a entrada da Time for Fun, empresa responsável por eventos como o Rock in Rio. A ação da Qualicorp foi a que mais subiu desde a estreia na bolsa. Os papéis saltaram de 13 reais para 15 reais, uma disparada de 15,38% desde 29 de junho. As ações do Magazine Luiza, que iniciaram os negócios no dia 2 de maio, foram as que mais cederam. Os papéis recuaram de 16 reais para 12,10 reais, uma queda de 24,37%. O IPO do Magazine Luiza foi o mais pop, com a participação de 36.995 investidores.