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Com queda de 45% das vendas na Europa, ações da Tesla caem e empresa passa a valer menos de $ 1 tri

Queda acontece enquanto montadoras rivais avançam no mercado de elétricos; ações da Tesla recuam 8,02%

Retração ocorre em meio à reestruturação das fábricas da Tesla para atualizar o Model Y (Josh Edelson/AFP/Getty Images)

Retração ocorre em meio à reestruturação das fábricas da Tesla para atualizar o Model Y (Josh Edelson/AFP/Getty Images)

Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 15h13.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2025 às 15h14.

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As vendas da Tesla caíram 45% em janeiro na Europa, com 9.945 carros entregues contra 18.161 no ano anterior, segundo a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis. No mesmo período, a demanda por veículos elétricos na região cresceu 37%, beneficiando rivais como Volkswagen e BYD.

Com os dados divulgados hoje, os investidores reagiram de forma negativa e as ações da Tesla (TSLA) recuaram 8,02% na bolsa americana na tarde desta terça-feira, 25. Os papéis estão negociadas na casa dos $ 304.92 e, com isso, o valor de mercado da companhia passou a valer menos de $ 1 trilhão.

A retração ocorre em meio à reestruturação das fábricas da Tesla para atualizar as linhas de produção para seu veículo mais popular, o SUV Model Y.

Na Alemanha, a Tesla registrou apenas 1.277 novos carros, menor volume mensal desde 2021. Na França, a queda foi de 63%, pior desempenho desde 2022. No Reino Unido, a montadora vendeu menos que a chinesa BYD, enquanto o mercado de elétricos local cresceu 42%.

O diretor financeiro da Tesla, Vaibhav Taneja, já havia alertado durante uma teleconferência de resultados do último trimestre que a transição para um novo design do Model Y resultaria em semanas de baixa produção.

A pressão da concorrência também aperta a empresa americana, pois montadoras europeias precisam acelerar as vendas de elétricos para cumprir metas de emissão de CO2 até 2025.

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A Tesla atualizou nesta terça-feira, 25, seu software de piloto automático na China para adicionar um recurso de navegação urbana, mas a mudança decepcionou proprietários chineses, que afirmam que a novidade ficou aquém das promessas do CEO Elon Musk, segundo a Reuters.

A montadora informou que as melhorias incluem troca automática de faixa com base na velocidade e rota, além de detecção de semáforos em cruzamentos para decidir sobre conversões.

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