Cotação: por volta das 8h35 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,5%, a US$ 5.188,50 por tonelada (Germano Lüders)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2015 às 08h42.
Londres - Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, novamente pressionados por preocupações com a desaceleração da economia da China, o maior consumidor mundial de metais básicos.
Ontem, a China divulgou que seu Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão anual de 6,9% no terceiro trimestre, ficando abaixo de 7% - meta do governo para este ano - pela primeira vez desde 2009. Ainda que o PIB tenha vindo ligeiramente acima das expectativas, de aumento de 6,8%, os últimos números de produção industrial e de investimentos em ativos fixos do gigante asiático decepcionaram.
"Claramente, os dados chineses fracos de ontem ainda estão tendo efeitos colaterais", comentaram analistas do Commerzbank, em nota a clientes. "Eles ampliam receios de que a demanda por metais está caindo no que é, de longe, o país consumidor mais importante."
Por volta das 8h35 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,5%, a US$ 5.188,50 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha queda de 0,23%, a US$ 2,3620 por libra-peso, às 9h11 (de Brasília).
A China responde por quase 45% da demanda mundial por cobre. Temores gerados pela economia chinesa têm pesado no metal nos últimos meses.
Entre outros metais na LME, a tendência negativa era generalizada: o alumínio para três meses recuava 0,6%, para a mínima em um mês de US$ 1.537,50 por tonelada, enquanto o zinco perdia 1,1%, a US$ 1.770,00 por tonelada, o níquel cedia 0,4%, a US$ 10.330,00 por tonelada, o chumbo registrava baixa 0,6%, a US$ 1.779,00 por tonelada, e o estanho caía 0,3%, a US$ 15.985,00 por tonelada.
Nesta manhã, os investidores dos mercados de metais vão acompanhar dados sobre construções de moradias iniciadas nos EUA, previstos para as 10h30 (de Brasília). Fonte: Dow Jones Newswires.