Cotação: por volta das 9h50 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,6%, para US$ 4.544,50 por tonelada (.)
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 09h43.
Londres - Os contratos futuros de cobre operam em alta, ignorando novos indicadores que mostraram que a atividade industrial na China - o maior consumidor do metal no mundo - recuou para o nível mais baixo desde 2012.
A expectativa de que os dados levem o governo chinês a adotar mais medidas de estímulo e o dólar mais fraco nesta manhã colaboram para sustentar os preços do cobre.
"Os dados apontam para um crescimento limitado da economia chinesa no quarto trimestre e provavelmente vai pesar sobre a demanda por commodities industriais", comentaram analistas do Commerzbank em nota a clientes.
O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial oficial da China caiu para 49,6 em novembro, de 49,8 em outubro, abaixo das expectativas e a mínima em três anos.
O PMI industrial medido pela Caixin subiu para 48,6 em novembro, de 48,3 em outubro, mas permaneceu abaixo de 50, o que indica contração da atividade.
A fraqueza da economia chinesa alimentou expectativas de que o governo do país adote mais medidas de estímulo, o que beneficia os contratos de cobre.
Além disso, nesta manhã o dólar passa por uma leve correção e cai ante algumas moedas, como o euro e o dólar australiano, depois de acumular ganhos nos últimos dias em meio às apostas de elevação dos juros nos EUA em dezembro - o que torna os contratos de cobre mais baratos.
Por volta das 9h50 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,6%, para US$ 4.544,50 por tonelada. Na Comex, o cobre para março subia 1,44%, para US$ 2,0780 por libra-peso.
Entre os outros metais básicos negociados na LME, o alumínio recuava 0,03%, para US$ 1.445,50 por tonelada; o zinco cedia 0,8%, para US$ 1.550,50 por tonelada; o níquel tinha baixa de 0,1%, para US$ 8.890 por tonelada; e o estanho perdia 0,3%, para US$ 15.000 por tonelada.