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Cobre avança com interrupções em minas no Chile

Na Comex, o cobre para dezembro ganhava 0,27%, cotado a US$ 2,3925 por libra-peso

Escassez cada vez maior das reservas de cobre também impulsiona os preços (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

Escassez cada vez maior das reservas de cobre também impulsiona os preços (Giovanni DallOrto/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 10h17.

Londres - Os preços futuros do cobre avançam nesta segunda-feira refletindo as interrupções na produção no Chile e impulsionados ainda pela decisão do Federal Reserve de manter a taxa de juros básicos nos EUA, semana passada.

Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,3%, para US$ 5.271,50 por tonelada - depois de ter atingido uma baixa de duas semanas no início da sessão, a US$ 5.208 a tonelada.

Na Comex, o cobre para dezembro ganhava 0,27%, cotado a US$ 2,3925 por libra-peso.

O terremoto que atingiu o Chile, o maior produtor de cobre do mundo, na noite de quarta-feira, interrompeu as operações em duas minas importantes na última quinta-feira, o que motivou os temores sobre a oferta.

Mais tarde naquele dia, o Comitê Federal de Mercado Aberto nos EUA votou pela manutenção das taxas básicas de juros.

"Os preços do cobre estão subindo nesta manhã diante de algumas minas importantes de cobre pararam a produção na semana passada para dar tempo de os engenheiros verificarem suas operações", disse a corretora SP Angel, em nota.

"A decisão do Fed de manter as taxas também enfraqueceu o dólar nos EUA, ajudando empurrar os preços para cima". A decisão levou o dólar para baixo, tornando a commodity mais atrativa aos detentores de outras moedas.

Apesar do terremoto no Chile, alguns analistas dizem que a oferta permanece robusta e que a produção de cobre vai superar a demanda no médio prazo.

"Reduções na produção é a medida mais eficaz para reequilibrar os mercados com excesso de oferta e tem ocorrido com pouca frequência", disse o BofA Merrill Lynch em um relatório. "Como tal, prevemos excedentes até 2018".

A fraqueza econômica na China, que consome cerca de 45% de cobre do mundo, tem também preocupado o mercado. De acordo com o Barclays, uma pesquisa realizada pela empresa de pesquisa de metais chinesa, Antaike, revelou a fraqueza contínua em setores importantes da demanda por cobre.

A maioria dos outros metais na LME também registram alta.

O alumínio subia 0,1%, para US$ 1.625 a tonelada, o zinco caía 1,4%, a US$ 1.665 a tonelada, o níquel avançava 1,2%, para US$ 9.795 a tonelada, o chumbo tinha queda de 0,6%, a US$ 1.683 a tonelada e o estanho tinha acréscimo de 0,2%, a em US$ 15.200 a tonelada. 

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