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Citi recomenda compra de Magazine Luiza – mas aponta que risco é alto

Ações da varejista estiveram entre as poucas altas do Ibovespa com a recomendação dos analistas

Centro de distribuição do Magazine Luiza: ações da empresa ainda são arriscadas (Leandro Fonseca/Exame)

Centro de distribuição do Magazine Luiza: ações da empresa ainda são arriscadas (Leandro Fonseca/Exame)

Beatriz Quesada
Beatriz Quesada

Repórter de Invest

Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 19h14.

Os analistas do Citi mudaram sua recomendação para as ações do Magazine Luiza (MGLU3) e agora recomendam a compra dos papéis. Com a mudança na recomendação, Magalu ficou entre as poucas altas do Ibovespa nesta sexta-feira, 24.

A mudança veio após uma queda de 12% no preço da ação desde o último relatório, em novembro do ano passado. A avaliação dos analistas é de que o cenário competitivo está um pouco mais suave e mais favorável para nomes de consumo discricionário – mais afetados pelo ciclo econômico, como é o caso do Magalu.

“Em nosso exercício mais recente, estimamos que o volume bruto de mercadorias online do MGLU pode crescer cerca de 20% à medida que a empresa acumula participação de mercado”, apontam os analistas.

Ainda assim, a recomendação vem com uma ressalva: o risco de investimento em Magalu ainda é muito alto. “Esse processo pode não ser simples e pode haver alguns solavancos ao longo do caminho afinal, as margens da MGLU são baixas e sua atividade principal depende de crédito e capital de giro”, informa o relatório do Citi.

Os analistas apontam, ainda, que as taxas de juros continuam altas e não devem cair no médio prazo. Isso, somado à piora das condições de crédito para pessoas físicas e jurídicas, pode prejudicar a operação da varejista.

O Citi tem preço-alvo de R$ 5,00 para a ação, o que representa um potencial de valorização (upside) de 42% frente ao fechamento do último pregão, no qual a ação era negociada a R$ 3,52.

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