Mercados

Citi aposta nas ações da Brazil Pharma e vê alta de 30%

Estratégia de aquisições da companhia é citada como um dos principais pontos positivos


	Desde seu IPO, em junho do ano passado, Brazil Pharma amarga queda de 31,5% na bolsa
 (Divulgação)

Desde seu IPO, em junho do ano passado, Brazil Pharma amarga queda de 31,5% na bolsa (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2012 às 19h02.

São Paulo – O Citi iniciou a cobertura das ações da Brazil Pharma (BPHA3) com recomendação de compra e preço-alvo de 15,40 reais, um potencial de valorização de 30%.

A estratégia de aquisições da companhia é citada como um dos principais pontos positivos na avaliação do analista Julio Zamora. “Embora o crescimento acelerado resultante das aquisições tenha provavelmente terminado, o momento agora é de execução. Esperamos que o crescimento orgânico, o amadurecimento da base de lojas e a maior eficiência operacional promovam a geração de caixa”, projeta Zamora.

O analista afirma ainda que a empresa é também eficiente em termos tributários, devido ao benefício fiscal da depreciação do ágio das aquisições e da amortização rápida das marcas adquiridas.

A companhia de redes de drogarias registrou lucro líquido de 13,7 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 36% sobre resultado obtido no mesmo período de um ano antes. A receita bruta somou 746,9 milhões de reais no período, crescimento de 21,9% na mesma base de comparação.

A Brazil Pharma estreou na BM&FBovespa em junho de 2011, com papéis precificados a 17,25 reais (8,675 reais, considerando o desdobramento), captando 465,7 milhões de reais.Considerando o desdobramento na proporção de 1 para 2 realizado em dezembro do ano passado, as ações acumulam uma alta de aproximadamente 45%.

* Matéria atualizada às 18:50 de 31 de agosto de 2012 para considerar o desdobramento dos papéis na proporção de 1 para 2 em e o efeito sobre o histórico e o preço do IPO.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bolsas-de-valoresBrasil PharmaCiti CorretoraCitigroupEmpresasEmpresas americanasMercado financeiroSetor de saúde

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney