Bovespa: às 10h08, o Ibovespa tinha forte alta 1,30%, aos 48.861,67 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2013 às 10h47.
São Paulo - Perspectivas melhores para a atividade econômica mundial deram impulso à Bovespa na abertura dos negócios desta quinta-feira, 1, em linha com o movimento dos índices futuros das bolsas de Nova York e bolsas europeias.
Na quarta-feira, 31 de julho, os negócios locais registraram a terceira queda seguida, porém, ganho mensal pela primeira vez no ano.
Nesta quinta-feira, o novo mês começa embalado principalmente pela resposta das blue chips Vale e Petrobras a números acima do esperado vindos da China, além da zona do euro.
Os investidores estão de olho, também, em novos dados dos Estados Unidos. E repercutem a primeira prévia da nova carteira teórica do Ibovespa, divulgada nesta quinta-feira, 1.
Às 10h08, o Ibovespa tinha forte alta 1,30%, aos 48.861,67 pontos. No mesmo horário, em Nova York, o futuro do S&P 500 subia 0,71% e o futuro do Nasdaq, +0,78% (máxima cotação até o horário). As principais bolsas europeias também exibiam sinal positivo: Londres, +0,36%; Paris, +0,66% e Frankfurt, +1,37%.
"Hoje, a Bolsa segue o bom humor externo", disse um operador, ponderando que o tamanho do otimismo depende da abertura de Wall Street. "Às 10h30, saberemos realmente como o investidor estrangeiro interpretou os dados divulgados mais cedo", afirmou, ressaltando a dependência dos negócios locais dos recursos externos.
Nos EUA, os pedidos semanais de auxílio-desemprego recuaram para 326 mil, ante 345 mil esperados. Já os pedidos da semana anterior foram revisados em alta, de 343 mil para 345 mil.
Mais tarde, serão conhecidos o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial final de julho da Markit (10 horas); o investimento em construção em junho (11 horas) e o índice de atividade industrial de julho do ISM (11 horas).
Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI) oficial subiu a 50,3 em julho, de 50,1 em junho e previsão de queda a 49,8. Já o PMI do setor industrial chinês medido pelo HSBC, que exclui as empresas estatais, caiu a 47,7, de 48,2, no mesmo período, confirmando resultado da leitura preliminar.
O índice PMI do setor industrial da zona do euro, por sua vez, avançou a 50,3 em julho, de 48,8 em junho - nível mais alto em dois anos e acima da marca que separa contração de expansão da atividade. Os números da China alimentaram esperanças de aumento da demanda por commodities e, assim, as cotações desses insumos subiam forte nesta manhã.
De volta ao Brasil, a primeira prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para setembro a dezembro, trouxe a inclusão das ações ordinárias da Anhanguera e da Kroton.
Quanto à produção industrial brasileira, cresceu 1,9% em junho ante maio e 3,1% ante junho de 2012. Em ambos os casos, os resultados superaram as medianas das estimativas colhidas pelo AE Projeções.