Bolsa de Xangai: bolsa onde a companhia abrirá seu capital não será mais determinada pelo número de ações que ela planeja emitir (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 11h31.
Xangai - O regulador de valores mobiliários da China disse nesta quinta-feira que empresas podem realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa de Xangai ou na de Shenzhen, conforme tenta injetar mais flexibilidade num sistema com tendências à especulação e negociações com informações privilegiadas.
O comunicado, divulgado na conta oficial de microblog da Comissão Regulatória de Valores Mobiliários da China, disse que a bolsa onde a companhia abrirá seu capital não será mais determinada pelo número de ações que ela planeja emitir.
A permissão para que empresas escolham onde vão ser listadas será uma boa notícia para a bolsa de Shenzhen, que era em grande parte restrita a companhias com um valor de mercado entre pequeno a médio. Apesar disso, seu índice ChiNext Compositive , similar à Nasdaq sendo composto na maior parte por startups de alta tecnologia, teve um desempenho melhor que o índice SSEC das principais ações de Xangai no ano passado.
O anúncio também encorajou empresas a se listarem no exterior ou em plataformas de trading de equity em balcão, que são direcionadas a pequenas e médias empresas e oferecem requisitos muito mais leves de listagem do que as principais bolsas do país.
O comunicado informou também que as regras sobre a emissão de ações podem ser alteradas este ano, à medida que a comissão pesquisa como reformar o sistema de registro e lança revisões à lei de valores mobiliários.