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China abre um pouco mais o mercado de títulos a estrangeiros

Plataforma permitirá aos investidores comprar títulos em iuanes do governo, das empresas e do Banco Central sem a necessidade de ter um escritório na China

Iuane: abertura coincide com as celebrações esta semana do 20º aniversário da devolução de Hong Kong a China por parte do Reino Unido (Getty Images)

Iuane: abertura coincide com as celebrações esta semana do 20º aniversário da devolução de Hong Kong a China por parte do Reino Unido (Getty Images)

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AFP

Publicado em 3 de julho de 2017 às 08h28.

A China abriu um pouco mais nesta segunda-feira seu mercado de títulos, o terceiro maior do mundo, ao capital estrangeiro, com o objetivo de internacionalizar sua moeda e integrar-se ao sistema financeiro internacional.

A plataforma chamada Bond Connect, operada a partir de Hong Kong, começou a funcionar nesta segunda-feira e permitirá aos investidores estrangeiros comprar títulos em iuanes do governo, das empresas e do Banco Central sem a necessidade de ter um escritório na China continental.

A China tem um mercado de dívida avaliado em quase 10 trilhões de dólares, o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Japão.

Os "investidores qualificados" estrangeiros que terão acesso ao mercado chinês incluem bancos estrangeiros, fundos soberanos e outras instituições financeiras, anunciaram em conjunto o Banco Central da China (PBoC) e a autoridade monetária de Hong Kong.

A abertura coincide com as celebrações esta semana do 20º aniversário da devolução de Hong Kong a China por parte do Reino Unido, em 1997.

Os investidores já tinham acesso aos títulos chineses, mas no momento representam apenas 1,5% dos investidores, segundo uma estimativa da agência Bloomberg.

As autoridades de Pequim estão tentando abrir o país ao sistema financeiro mundial para atrair capital estrangeiro ante a desaceleração do crescimento doméstico e com o objetivo de internacionalizar sua moeda, o iuane.

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