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Cemig quer debêntures em 2013 para alongar dívida

Empresa não prevê novas captações em 2012 e disse que as emissões de dívida do ano que vem serão destinadas a alongar o perfil do endividamento da companhia

Sede da Cemig: os vencimentos em 2013 totalizam R$ 5 bilhões (Arquivo)

Sede da Cemig: os vencimentos em 2013 totalizam R$ 5 bilhões (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 15h00.

São Paulo - A Cemig, estatal mineira de energia, pretende levantar recursos em 2013 por meio de debêntures do Novo Mercado e de infraestrutura, afirmou nesta terça-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla.

O executivo não prevê novas captações em 2012 e disse que as emissões de dívida do ano que vem serão destinadas a alongar o perfil do endividamento da companhia, com prazo médio atualmente de cerca de 3,5 anos. Os vencimentos em 2013 totalizam 5 bilhões de reais.

"Do ponto de vista do programa do ano (de 2012) já estamos com tudo executado... Mas existem algumas oportunidades de alongar o prazo com as debêntures do Novo Mercado e com as debêntures de infraestrutura. Esse vai ser o próximo passo. Provavelmente, na rolagem do ano de 2013, nós devemos utilizar esses instrumentos", disse o executivo.

Rolla disse ainda, em conversa com jornalistas após participar de Encontro Nacional de Relações com Investidores do Ibri, que a empresa pode acessar o mercado de dívida também para financiar novos investimentos, se ocorrerem.

A Cemig anunciou nesta terça-feira o cronograma e os detalhes da oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) do seu braço de transmissão, a Taesa, em uma operação que pode movimentar até 1,9 bilhão de reais.

A Renova Energia, empresa da Cemig na área de energias renováveis, não tem mais necessidade de levantar capital no curto prazo, segundo Rolla.

"A Renova é uma empresa que está em construção ainda e o momento atual de mercado não é propício para esse tipo de transação. Então preferimos negociar com o BNDES, que comprou parte das ações que a gente pretendia vender no mercado", disse.

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