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CCX, de Eike Batista, sobe mais de 40%

Baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas impulsiona ações da empresa


	Esse é o terceiro pregão consecutivo de alta da CCX
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Esse é o terceiro pregão consecutivo de alta da CCX (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 16h40.

São Paulo - As ações da exploradora de carvão de Eike Batista dispararam no pregão desta segunda-feira. Mesmo sem nenhuma notícia relacionada, as ações da CCX (CCXC3) chegaram a subir 43,63% na máxima do dia, negociadas a 3,16 reais.

Uma explicação possível para a alta é a situação complicada das hidrelétricas brasileiras. O baixo nível dos reservatórios, faz com que as usinas termelétricas sejam acionadas, beneficiando a empresa de Eike, que extrai carvão, matéria prima dessas usinas, na Colômbia.

Esse é o terceiro pregão consecutivo de alta da CCX. Nas duas últimas sessões, o papel já havia acumulado ganhos de 13,7%.

Possível venda

Eike Batista disse em maio do ano passado que estudava realizar uma venda estratégica de fatia de 30% da companhia.

"Nós acreditamos que a CCX é um ativo que vale 4 bilhões de dólares", afirmou ele a jornalistas, durante evento que marcou a estreia da empresa na BM&FBovespa.

Empresa

O maior projeto da empresa fica na mina subterrânea de San Juan, localizada na Colômbia, onde há capacidade de produção de 25 milhões de toneladas por ano de carvão de alta qualidade.

A CCX é resultado de uma cisão da MPX (MPXE3). A empresa estreou na bolsa no dia 25 de maio de 2012, com ações cotadas a 8,50 reais. 

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