Mercados

Carl Icahn vende quase três milhões de ações da Netflix

O investidor bilionário vendeu metade de sua participação na empresa por quase US$ 1 bilhão nos últimos dias


	Carl Icahn: a notícia da venda das ações por Icahn veio um dia depois de a Netflix informar que o seu lucro no terceiro trimestre mais que quadruplicou
 (Chip East/Reuters)

Carl Icahn: a notícia da venda das ações por Icahn veio um dia depois de a Netflix informar que o seu lucro no terceiro trimestre mais que quadruplicou (Chip East/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 05h34.

Nova York - O investidor bilionário Carl Icahn vendeu mais de metade de sua participação na Netflix por quase US$ 1 bilhão nos últimos dias, afirmando que era "a hora de colocar algumas cartas na mesa."

Os papéis da Netflix mais do que quadruplicaram desde que Icahn investiu na empresa no ano passado. Inicialmente as ações valiam aproximadamente US$ 58, enquanto valem atualmente cerca de US$ 322. Em 2012, Icahn pagou US$ 323 milhões por 10% de participação na companhia.

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Icahn vendeu cerca de três milhões de ações da Netflix entre 10 de outubro e esta terça-feira. Avaliando que as ações oscilaram entre US$ 304 e US$ 341, estima-se que o executivo arrecadou quase US$ 1 bilhão com a venda. Ainda assim, Icahn mantém uma participação de 4,5% na Netflix.

A notícia da venda das ações por Icahn veio um dia depois de a Netflix informar que o seu lucro no terceiro trimestre mais que quadruplicou, uma vez que continuou a adicionar assinantes em todo o mundo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:AcionistasBilionáriosCarl IcahnEmpresasgrandes-investidoresNetflix

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney