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Captação da Cielo deve sair com menor taxa da história

A empresa pretende captar até US$ 1 bi com títulos que receberam nota BBB+ pela Fitch Ratings para financiar a aquisição da Merchant e-Solutions Inc. anunciada em julho


	Cielo: a maior processadora de cartões do país vai atender à demanda dos gestores em meio a vendas que cresceram quase 30% mais do que a média das empresas brasileiras desde 2008
 (Divulgação)

Cielo: a maior processadora de cartões do país vai atender à demanda dos gestores em meio a vendas que cresceram quase 30% mais do que a média das empresas brasileiras desde 2008 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 07h46.

São Paulo - A estreia da Cielo SA no mercado de dívida internacional pode quebrar um recorde: a captação deve sair com a menor taxa da história para uma empresa brasileira.

A maior processadora de cartões do País vai atender à demanda dos gestores de recursos por investimentos em meio a vendas que cresceram quase 30 por cento mais do que a média das empresas brasileiras desde 2008.

O Jefferies Group Inc. disse que a Cielo pode levantar recursos a níveis sem precedentes para uma empresa privada do País, superando a menor taxa já obtida até hoje na emissão da Samarco Mineração SA. A empresa controlada pela Vale SA e BHP Billiton Ltd. emitiu títulos de 10 anos a 4,125 por cento no mês passado.

Empresas brasileiras levantaram a quantia recorde de US$ 41,8 bilhões com captações este ano ao atrair investidores em busca de retornos mais altos diante das taxas de juros perto de zero em economias do Japão à Europa e Estados Unidos.

A Cielo, que registrou aumento de 20 por cento no volume financeiro de transações no terceiro trimestre, pretende captar até US$ 1 bilhão com títulos que receberam nota BBB+ pela Fitch Ratings para financiar a aquisição da Merchant e-Solutions Inc. anunciada em julho.

“O rating é muito alto, tem uma estrutura de acionistas sólida, está em um setor que só há um competidor forte e a alavancagem é extremamente baixa”, disse Richard Segal, diretor de mercados emergentes no Jefferies, em entrevista por telefone de Londres. A empresa “deve conseguir emitir a um dos menores níveis que qualquer empresa já emitiu.”

A empresa contratou Banco do Brasil SA, Bradesco SA e Goldman Sachs Group Inc. para coordenarem reuniões com investidores internacionais de renda fixa entre 5 e 8 de novembro, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu para não ser identificada porque a informação não é pública.

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