São Paulo – O drama da Petrobras continuava na Bovespa nesta sexta-feira. As ações preferenciais da estatal desabavam 8%, repercutindo a confirmação de que Aldemir Bendine será mesmo novo presidente da empresa.
O conselho também elegeu Ivan de Souza Monteiro como diretor financeiro e de relacionamento com investidores, no lugar de Almir Guilherme Barbassa.
O desempenho dos papéis no acumulado da semana ainda é positivo em 10%. A valorização ocorreu após a empresa confirmar na última quarta-feira, por meio de nota, que a presidente Graça Foster e outros cinco diretores renunciaram aos cargos.
No entanto, em 12 meses, as ações da estatal registram um recuo de 31%.
Para o estrategista da AZ FuturaInvest, Adriano Moreno, a queda das ações no pregão de hoje sinaliza uma grande frustração do mercado, que esperava um nome que pudesse indicar mais independência da empresa em relação ao governo.
“A queda dos papéis é apenas uma devolução da forte alta recente perante a perspectiva de mudança de comando”, destaca Moreno.
Para os próximos dias, Moreno prevê forte volatilidade e que o próximo movimento significativo do papéis será logo após a publicação dos outros nomes que vão compor a diretoria.
Para efeito de comparação, o maior valor de mercado registrado pela estatal ocorreu em 22 de maio de 2008, quando a empresa estava avaliada em 510 bilhões de reais na bolsa. O atual valor é de 129 bilhões de reais, o que representa uma perda de 74%.
Na semana passada, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou todos os ratings da Petrobras, o que penalizou ainda mais as ações.
A agência apontou preocupações com investigações sobre corrupção na estatal e possível pressão sobre a liquidez da companhia em função de atraso na divulgação de resultados financeiros auditados.
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1. Empresas vão às recompras
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1/27 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
São Paulo - O aumento de número de empresas que estão recomprando suas próprias ações pode ser interpretado como um sinal de que os preços em
Bolsa estão baixos. Com isso, as companhias optam por destinar parte de seu caixa visando recomprar suas próprias ações, agrando valor aos papéis. Estes papéis recomprados costumam ficar na tesouraria da companhia e depois são cancelados, o que reduz a quantidade de ações em circulação e valoriza os que restam no mercado. Veja nas fotos acima as 25 empresas que estão em processo de recompra de ações, segundo levantamento da Guide Investimentos. Os dados são referentes às operações em aberto registradas até o dia 14 de janeiro de 2015.
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2. Alpargatas (ALPA4)
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2/27 (Kai Hendry/Wikimedia Commons)
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3. Arezzo (ARZZ3)
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3/27 (Divulgação)
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4. Bradespar (BRAP4)
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4/27 (Reprodução)
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5. Banco do Brasil (BBAS3)
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5/27 (Adriano Machado)
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6. BM&F Bovespa (BVMF3)
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6/27 (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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7. BRF (BRFS3)
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7/27 (Joel Rocha/ Exame)
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8. Duratex (DTEX3)
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8/27 (Divulgação/EXAME.com)
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9. Hering (HGTX3)
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9/27 (ELIANA VIEIRA/Divulgação)
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10. Cosan (CSAN3)
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10/27 (Nelson Almeida/AFP)
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11. Cyrela (CYRE3)
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11/27 (ANTONIO MILENA)
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12. Estácio (ESTC3)
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12/27 (Gustavo Gargioni/Especial/Fotos Públicas)
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13. Hypermarcas (HYPE3)
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13/27 (Divulgação/Hypermarcas)
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14. Itaú (ITUB4)
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14/27 (Wikimedia Commons)
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15. Klabin (KLBN4)
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15/27 (GERMANO LUDERS)
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16. Localiza (RENT3)
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16/27 (Divulgação)
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17. Rodobens (RDNI3)
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17/27 (Divulgação)
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18. Santander (SANB11)
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18/27 (Phil Noble/Reuters)
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19. Time for Fun (SHOW3)
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19/27 (Divulgação)
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20. Ultrapar (UGPA3)
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20/27 (Divulgação)
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21. Minerva (BEEF3)
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21/27 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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22. Magazine Luiza (MGLU3)
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22/27 (Germano Lüders/EXAME)
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23. JSL (JSLG3)
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23/27 (Divulgação)
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24. Saraiva (SLED4)
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24/27 (Egberto Nogueira/Veja)
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25. Iguatemi (IGTA3)
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25/27 (Daniela Toviansky/VEJA SP)
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26. Veja agora as 7 ações que podem ganhar com a Selic nas alturas
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26/27 (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)