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Burger King cai em dia de estreia na Bolsa

A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede de lanchonetes movimentou, no total, 2,2 bilhões de reais

Funcionários do Burger King montam um Whopper durante a inauguração de uma loja em Munique, Alemanha (Miguel Villagran/Getty Images)

Funcionários do Burger King montam um Whopper durante a inauguração de uma loja em Munique, Alemanha (Miguel Villagran/Getty Images)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 10h56.

Última atualização em 18 de dezembro de 2017 às 10h57.

São Paulo -- As ações da unidade brasileira do Burger King começaram a ser negociadas em bolsa nesta segunda-feira. Na estreia, os papéis da companhia tinham queda em torno de 1%.

A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede de lanchonetes movimentou, no total, 2,2 bilhões de reais. O IPO foi o único em 2017 que saiu no topo da faixa indicativa de preço. As ações foram precificadas a 18 reais.

A demanda foi quase quatro vezes superior à oferta. Com isso, os bancos que coordenaram a emissão aumentaram em 15% o tamanho original da operação, de 106,5 milhões de ações para 122,5 milhões.

Do total da oferta, 886 milhões de reais vieram da oferta primária – recursos que irão diretamente para o caixa da companhia. Esse montante será destinado para a expansão orgânica de novos restaurantes e para a aceleração da abertura de quiosques de sobremesas nos próximos anos. Somado a isso, a empresa pretende utilizar parte dos recursos com pesquisa e desenvolvimento de novas marcas de fast food.

A oferta secundária, que movimentou 1,3 bilhão de reais, irá para o bolso dos acionistas Vinci Capital (que antes do negócio tinha 29,8% do capital), Temasek (29%) e Sommerville Investments (18,6%). Com a oferta, suas fatias serão reduzidas para cerca de 10%, 9,8% e 7,2%, respectivamente.

Com Estadão Conteúdo.

 

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