Invest

BTG Pactual (BPAC11) muda carteira de FIIs e aumenta posição em CPTS11

Segundo os analistas do maior banco de investimento da América Latina, julho foi um mês de queda para o segmento de lajes corporativas, que registrou, em média, performance negativa

Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) (Marcos Santos/USP Imagens/Exame)

Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) (Marcos Santos/USP Imagens/Exame)

O BTG Pactual (BPAC11) mudou a carteira recomendada dos fundos de investimento imobiliários (FIIs) para o mês de setembro.

Os analistas do BTG Pactual retiraram os FIIs o RBR Rendimento High Grade (RBRR11), RBR Properties (RBRP11) e Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) e aumentaram a posição no fundo Capitânia Securities II (CPTS11)

"Acreditamos na estabilidade de rendimentos distribuídos pelo CPTS11, uma vez que: o fundo possui correção monetária a distribuir (R$ 0,84 por cota); e exposição a cotas de outros FIIs, em especial ativos de tijolo que se beneficiam do fechamento da curva de juros.", aparece no relatório que acompanha a carteira recomendada de FIIs.

Segundo os analistas do maior banco de investimento da América Latina, julho foi um mês de queda para o segmento de lajes corporativas, que registrou, em média, performance negativa.

"O racional é ponderar a alta que tivemos em agosto e a liquidez dos ativos em carteira. O movimento exagerado de venda de FIIs indexados ao IPCA nos últimos meses pode abrir boas oportunidades. Acreditamos na estabilidade de rendimentos distribuídos pelo CPTS11, uma vez que: o fundo possui correção monetária a distribuir (R$ 0,84 por cota); e exposição a cotas de outros FIIs, em especial ativos de tijolo que se beneficiam do fechamento da curva de juros", escreveram os analistas no relatório.

A estratégia da carteira de FIIs do BTG Pactual está mudando, pois diminuiu a exposição em fundos de tijolo, já que "a valorização das cotas diminuiu o desconto que os ativos negociavam no mercado secundário, mas ainda abaixo do valor patrimonial".

Por outro lado, o BTG Pactual está focando no segmento das lajes corporativas, que "seguem sendo os ativos mais descontados do mercado mesmo após a alta expressiva no último mês e operam, em média, com P/VPA de 0,82x".

"Na nossa visão, enxergamos upside para as lajes corporativas, que devem ser o canal de maior ganho de capital para o longo prazo, por meio da melhora gradual dos indicadores de absorção e vacância do mercado. Os dados do mercado de escritórios comerciais no segundo trimestre de 2022 já corroboram uma análise de retomada, preponderantemente em São Paulo. Conforme os dados da Buildings, o segmento de lajes corporativas de alto padrão em São Paulo apresentou absorção líquida positiva de 27 mil metros quadrados. Nesse período não houve entrega de novas áreas e, assim, a taxa de vacância física do mercado caiu 0,6%, saindo de 22,2% para 21,6%. Apesar de ser uma queda marginal na taxa de vacância, ela confirma pelo terceiro trimestre consecutivo que mais espaços foram locados do que desocupados", aparece no relatório.

Como é composta a carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual (BPAC11)

A carteira recomendada de FIIs do BTG Pactual para o mês de setembro é composta por 14 ativos, divididos entre 5 segmentos.

Em conjunto, os fundos apresentam o dividend yield anualizado de 11,5% e o dividend yield para os próximos 12 meses de 11,0%, enquanto as cotas dos fundos sugeridos negociam, na média, com desconto de 9% em relação aos seus valores patrimoniais.

Em termos de liquidez, a carteira de FIIs possui o volume médio diário de negociação de aproximadamente R$ 3,5 milhões.

Acompanhe tudo sobre:BTG PactualFundos-imobiliarios

Mais de Invest

Como negociar no After Market da B3

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida