BTG Pactual (BPAC11) muda carteira recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs) (Germano Lüders/EXAME/Exame)
O BTG Pactual (BPAC11) mudou nesta sexta-feira, 1, a carteira recomendada para os Fundos Imobiliários.
Os analistas do BTG Pactual realizaram uma única alteração na carteira, incluindo o Fundo Imobiliário CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) com um peso de 5%.
Para a inclusão do HGCR11 foi reduzida a participação do RBRR11 de 12,5% para 7,5%.
Segundo os analistas do BTG Pactual, a redução do RBRR11 se baseia basicamente por conta do elevado ganho obtido com o fundo ao longo dos últimos meses.
O RBRR11 compõe a carteira recomendada do BTG Pactual desde 2019, e desde então apresentou excelentes resultados inclusive durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
O fundo apresentou performance positiva de 22,2%, enquanto o Ifix registrou alta de 6,5% no mesmo período.
Para os analistas do BTG Pactual, o RBRR11 segue sendo um excelente fundo, "com operações muito bem estruturadas, portfólio diversificado com perfil de risco high grade e pagando dividendos de aproximadamente 12,5% para os próximos 12 meses".
Pelo fato de o fundo operar com ágio de 4% em relação ao seu valor patrimonial, os analista do BTG Pactual avaliaram que vale a pena embolsar parte do ganho e incluir na carteira outro veículo que atualmente está mais barato.
O HGCR11 é gerido pela equipe do Credit Suisse Hedging-Griffo, e foi um dos primeiros FIIs do mercado de recebíveis, criado oficialmente em dezembro de 2009.
Segundo os analistas do BTG Pactual, a inclusão desse fundo na carteira recomendada está baseada na exposição relevante de sua carteira indexada ao CDI.
Um fator que deveria beneficiá-lo diante do cenário de elevação nas taxas de juros.
Além disso, a estratégia de alocação diferente dos demais fundos da carteira, possuindo exposição a ativos de perfil misto (high grade e mid grade), permite ao fundo entregar resultados superiores sem necessariamente incorrer em riscos maiores.
Por último, segundo o BTG Pactual, existiria uma oportunidade de realizar aquisições em um momento propício para o mercado de crédito, já que o fundo encerrou uma emissão recentemente e possui recursos em caixa.