Sede do BTG Pactual em São Paulo: banco lança dois ETFs para ampliar acesso do investidor a produtos com alta liquidez e baixo custo | Foto: Leandro Fonseca/EXAME (Leandro Fonseca/Exame)
Paula Barra
Publicado em 26 de julho de 2021 às 15h22.
Última atualização em 26 de julho de 2021 às 17h32.
O BTG Pactual (BPAC11) lançou nesta segunda-feira, dia 26, o IBOB11, um ETF (fundo de índice) que segue o Ibovespa com a menor taxa permanente do mercado.
O banco de investimentos (do mesmo grupo que controla a EXAME) cobrará uma taxa de administração de 0,03% ao ano, sendo a mais baixa de maneira contínua, sem surpresas para o investidor, entre os oito existentes atualmente na B3.
Depois do anúncio do lançamento pelo BTG, a XP decidiu zerar de forma provisória a taxa de seu ETF que segue o Ibovespa, o BOVX11, mas a medida é valida apenas até o ativo atingir a marca de 1 bilhão de reais. Após chegar a esse montante, a corretora voltará a cobrar uma taxa de 0,15% ao ano.
Abaixo, as taxas cobradas pelos ETFs que replicam o Ibovespa listados na B3 (em ordem decrescente):
*Após o término da promoção temporária lançada pela XP.
Segundo o BTG, a proposta do IBOB11 é aumentar as oportunidades de acesso dos investidores brasileiros ao mercado de ações com produtos acessíveis, alta liquidez, diversificação de ações e baixo custo.
"A prioridade do IBOB11 é democratizar o acesso aos ativos negociados em bolsa e facilitar o acesso de nossos clientes à renda variável. O IBOB11 oferece uma maneira segura e eficiente para investidores criarem a base de seus investimentos em bolsa de uma maneira diversificada e com ampla liquidez", afirma Will Landers, head de renda variável da BTG Pactual Asset Management.
Nesta segunda, o BTG também lançou o ETF Ingenius, sob o ticker GENB11. O ETF replica o S&P/B3 Ingenius Index, que mede o desempenho de algumas das maiores empresas de alto crescimento conhecidas do mundo, como Amazon, Facebook e Microsoft, ambas dos Estados Unidos, e Alibaba, da China. O instrumento visa dar ao investidor acesso a um universo amplo de ativos de forma eficiente e transparente.
De acordo com Landers, o ETF Ingenius permitirá que o investidor tenha em carteira as maiores empresas globais de tecnologia, mídia e entretenimento, sem precisar acessar mercados estrangeiros diretamente.
"É uma solução inovadora para ter acesso a uma carteira composta por companhias de alto crescimento e inovação tecnológica, sendo o primeiro ETF listado na B3 composto por BDRs", disse o executivo.