Mercados

BRF confirma emissão de US$ 500 milhões em bônus de 10 anos

BRF vai oferecer US$ 500 milhões em bônus de 10 anos, remuneradas a 4,35% ao ano


	BRF: recursos levantados com a emissão servirão para refinanciar parte das dívidas de curto prazo da empresa
 (Stan Honda/AFP)

BRF: recursos levantados com a emissão servirão para refinanciar parte das dívidas de curto prazo da empresa (Stan Honda/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 09h18.

São Paulo - A BRF confirmou a emissão de US$ 500 milhões em bônus de 10 anos, com vencimento em 29 de setembro de 2026, remuneradas à 4,35% ao ano, e pagas, semestralmente, a partir de 29 de março de 2016.

A emissão já havia sido antecipada ontem pelo Broadcast com fontes.

Segundo o comunicado da BRF enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os recursos obtidos serão usados para refinanciar parte das dívidas em moeda estrangeira que vencerão no curto prazo.

Fontes disseram que a demanda foi de US$ 2 bilhões e que a empresa poderia ter captado até US$ 700 milhões, mas a opção foi deixar espaço para que houvesse bom desempenho no mercado secundário, para eventualmente uma reabertura no futuro a um preço ainda melhor, embora ainda não haja decisão da companhia nesse sentido.

A BRF informou ainda no comunicado que as notes não foram nem serão registradas sob o U.S. Securities Act of 1933 e não poderão ser ofertadas nos Estados Unidos com o registro ou isenção de registro aplicável.

As Notes foram oferecidas apenas a investidores institucionais qualificados e às pessoas não americanas.

As notes também não foram nem serão registradas perante a CVM. "As Notes não podem ser ofertadas ou vendidas no Brasil, exceto em circunstâncias que não constituam uma oferta pública ou uma distribuição não autorizada nos termos da legislação e regulamentação brasileiras.

As Notes foram levadas a registro pela BRF na Bolsa de Luxemburgo, para comercialização no Euro MTF Market, sujeito à aprovação daquela."

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAlimentos processadosBônusBRFCarnes e derivadosCVMDívidas empresariaisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiroSadiaSalários

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney