A oferta pública inicial da Brazil Pharma é coordenada pelo BTG Pactual (Germano Luders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2011 às 08h30.
São Paulo - A rede de farmácias Brazil Pharma pode levantar até cerca de 520 milhões de reais com uma oferta pública inicial de ações, cuja reserva começa na próxima terça-feira.
A companhia, formada por 663 pontos de venda após a compra da rede Farmais pelo BTG Pactual em 2009, vai fazer uma oferta primária de 20 milhões de ações ordinárias ao preço estimado na faixa entre 16,25 e 19,25 reais por papel.
Com isso, considerando o valor máximo da estimativa dos coordenadores, a venda poderá movimentar 385 milhões de reais. Lotes suplementar e adicional de papéis, de 3 milhões e 4 milhões de ações, respectivamente, poderão ser exercidos elevando o IPO para 519,75 milhões de reais.
No prospecto da oferta enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a companhia informa que pretende destinar cerca de 70 por cento dos recursos obtidos a aquisições de novas redes de drogarias e farmácias, capital de giro e abertura de lojas.
Outros 10 por cento vão para o pagamento da aquisição da participação dos sócios, 10 por cento para implementação de sistemas de integração e central de serviços compartilhados, e mais 10 por cento para o desenvolvimento de novos produtos e produtos de marca própria.
A companhia se apresenta como a maior rede de varejo farmacêutico no Brasil em número de lojas, com uma receita bruta no primeiro trimestre deste ano de 173 milhões de reais, pouco abaixo dos 175 milhões de reais em igual etapa de 2010.
A oferta pública inicial da Brazil Pharma é coordenada pelo BTG Pactual, em parceria com o Bradesco BBI, Morgan Stanley, XP Investimentos e Banco Votorantim.
O período de reserva para investidores interessados no IPO começa em 14 de junho e vai até o dia 21 deste mês. A fixação do preço das ações ocorre em 22 de junho e o início das negociações na BM&FBovespa será no próximo dia 27.