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Braskem (BRKM5) dispara 20% após notícia sobre oferta de R$ 50 por ação

Valor oferecido seria 25% superior ao da proposta anterior, segundo jornal, e 60% maior que cotação do último fechamento

Braskem: Empresa está na mira da gestora Apollo, segundo O Globo (Luke Sharrett/Bloomberg)

Braskem: Empresa está na mira da gestora Apollo, segundo O Globo (Luke Sharrett/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2022 às 11h47.

Última atualização em 11 de outubro de 2022 às 14h54.

As ações da Braskem lideram as altas do Ibovespa nesta terça-feira, 11, com valorização próxima de 20%. A forte apreciação dos papéis ocorre em reação de investidores à notícia de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que afirma que a gestora americana Apollo ofereceu R$ 50 por ação para adquirir o controle da empresa. O valor é cerca de 60% acima da cotação do último fechamento.

  • Braskem (BRKM5): + 20,65%, R$ 33,65

A gestora já teria feito uma oferta pela companhia, mas desta vez o montante seria 25% maior que a proposta anterior. Ainda de acordo com a reportagem, a Apollo pretende transferir o capital da Braskem da B3 para a NYSE após a conclusão da compra.

A Novonor, ex-Odebretch, é a principal acionista da Braskem junto com a Petrobras. Ambas tentaram realizar o desvinestimento na companhia no início do ano. Mas a operação, que seria realizada por meio de um follow-on na B3, não foi para frente.

No fim de julho, o Valor Econômico noticiou que, além da Apollo, o BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame) e a Unipar estariam interessadas na compra da participação da Novonor no negócio, com propostas independentes partindo de R$ 40 por ação. A proposta da Apollo, segundo a reportagem da época, envolvia a compra de 100% das ações da companhia.

Tanto a Novonor quanto a Petrobras têm agido protocolarmente nos últimos meses quanto aos questionamentos da CVM sobre os possíveis interesses de compra veiculados na mídia. A resposta da Novonor tem sido de que a "não houve evolução material em relação a qualquer alternativa relacionada à alienação de sua participação na Braskem", ao menos até agora.

Consultadas pela EXAME sobre a possível operação, a Apollo e a Novonor responderam que não irão comentar sobre o tema.

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