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Brasília ocupa foco doméstico, exterior espera Fed

Reunião do Federal Reserve na quarta-feira mantém agentes em ritmo de espera, principalmente os que esperam o discurso do chairman Ben Bernanke

Na Ásia, o Nikkei encerrou em baixa de 1,17% (Getty Images)

Na Ásia, o Nikkei encerrou em baixa de 1,17% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 08h43.

São Paulo - Dados sobre o balanço de pagamentos brasileiro e o desempenho fiscal do governo central merecem atenção de investidores do mercado local na manhã desta terça-feira, que inclui também a primeira reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado "Conselhão", em Brasília.

Mas o efeito da pauta doméstica nas operações dependerá do viés externo, que segue indefinido. Pouco ajuda a expectativa para o término da reunião do Federal Reserve na quarta-feira, que mantém agentes em ritmo de espera, particularmente o discurso do chairman Ben Bernanke, previsto para após a decisão --o primeiro neste formato em 97 anos.

Na Ásia, o Nikkei encerrou em baixa de 1,17 por cento, afetado pelo impacto da alta do iene sobre as exportadoras. Às 7h35, o dólar recuava 0,16 por cento, a 81,73 ienes. O índice da bolsa de Xangai cedeu 0,88% em meio rumores de mais aperto monetário. O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão declinava 0,25 por cento.

O contrato futuro do norte-americano S&P-500, por sua vez, avançava 0,35 por cento --4,60 pontos. Apesar de algum temor com os riscos inflacionários em resultados de empresas, a agenda corporativa ainda era o principal suporte no aguardo do dirscurso de Bernanke, com a agenda do dia contando com Ford e Amazon, entre outros. O europeu FTSEurofirst 300 voltava do feriado com alta de 0,15 por cento.

Entre as moedas, o euro valorizava-se 0,19 por cento, a 1,4609 dólar, o que influenciava a queda de 0,12 por cento do índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais. No caso das commodities, o petróleo recuava 0,18 por cento, a 112,08 dólares o barril, nas operações eletrônicas em Nova York.

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