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Brasileira Afya, idealizada por Paulo Guedes, dispara em estreia na Nasdaq

Afya, grupo brasileiro de educação médica, levantou 300 milhões de dólares

IPO: empresa pretende usar os recursos para comprar escolas, entrar em novos mercados e desenvolver produtos (Afya Educacional/Divulgação/Divulgação)

IPO: empresa pretende usar os recursos para comprar escolas, entrar em novos mercados e desenvolver produtos (Afya Educacional/Divulgação/Divulgação)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 19 de julho de 2019 às 13h11.

Última atualização em 19 de julho de 2019 às 16h17.

São Paulo - As ações da Afya, grupo brasileiro de educação médica, estrearam em alta na bolsa americana Nasdaq, nesta sexta-feira. Os papéis (AFYA) subiam 19,50% sendo negociados na casa dos 22,70 dólares.

A empresa levantou 300 milhões de dólares na operação superando a meta inicial de US$ 269 milhões de dólares. A precificação inicial do grupo de educação foi de 19 dólares por ação, um dólar acima do valor máximo estimado.

A empresa pretende usar os recursos para comprar escolas, entrar em novos mercados e desenvolver produtos, segundo o prospecto da oferta. Além de programas tradicionais de graduação, a Afya oferece educação médica continuada por meio de canais digitais e físicos.

“A Afya quer ser o principal parceiro do médico em toda a sua jornada profissional: desde a graduação até as últimas especializações. Optamos pela Nasdaq porque nossa proposta de valor se baseia no trinômio educação, saúde e tecnologia e lá há empresas com dinâmicas de negócio similares. Estamos criando educação médica disruptiva, conectada com o presente e voltada para a aprendizagem em todas as fases da carreira médica”, afirmou Virgílio Gibbon, CEO da Afya Educacional.

No Brasil, o grupo está presente em oito estados e tem mais de 36 mil alunos, a maioria na graduação (25 mil estudantes na graduação), 1.550 em pós-graduações médicas e 9 mil em cursos preparatórios para provas de residência médica, provas de título e especializações. A Afya, desconhecida do grande público, foi concebida pelo atual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, quando ele era sócio da Bozano Investimentos. 

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