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Brasil é o mercado mais atraente na AL para gestores em 2012, mostra pesquisa

Citi afirma que 89% dos investidores aguardam valorização do Ibovespa em relação ao nível atual

Os investidores baseados nos EUA são os mais otimistas, seguido dos brasileiros, diz o Citi (Don Emmert/AFP)

Os investidores baseados nos EUA são os mais otimistas, seguido dos brasileiros, diz o Citi (Don Emmert/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 14h50.

São Paulo – Os gestores estão mais otimistas com o desempenho das ações no Brasil e na América Latina do que o previsto anteriormente, mostra uma pesquisa global realizada com investidores institucionais publicada pelo Citi. O Brasil segue como o mercado mais atraente para 47% dos participantes, seguido da Colômbia com 20%.

De acordo com o banco, a expectativa é de que as ações dos setores financeiro e de consumo tenham melhor performance. Os investidores baseados nos EUA são os mais otimistas, seguido dos brasileiros. Os fundos de pensão também estão positivos, aponta a pesquisa.

Os gestores estimam o Ibovespa a 64.555 pontos, ou seja, uma valorização de 15,2%. O Citi ainda mantém a expectativa de uma bolsa a 70 mil pontos em 2012, o que corresponde a um potencial de 25%.

“Hoje, aos 70 mil pontos continuamos mais otimistas que a maioria, mas parece que os investidores estão lentamente se tornando mais positivos. Apenas um investidor (situado no México) espera o Ibovespa acima de 75 mil pontos ao final de 2012”, explica o Citi.

Preocupações

Segundo o Citi, uma das maiores surpresas da pesquisa é que a desaceleração rápida da China foi escolhida por 27% dos investidores como o maior risco para a economia brasileira durante os próximos 12 meses, enquanto a crise da dívida soberana da Europa ficou na segunda posição com 22%. A inflação veio em terceiro com 15% e outros 12% mostraram uma preocupação sobre erros de política no Brasil.

Os investidores estão menos preocupados com um segundo mergulho da economia americana (6%), rebaixamento na perspectivas de resultados (4%), protecionismo (3%) e em relação ao dólar (1%).

IPOs

Entre os fundos de pensão e hedge fundos, entre 42 e 46% disseram que poderiam participar de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mas o percentual cai para 24% para os fundos mútuos. O setor de consumo é o mais atraente, enquanto o industrial e telecom os menos.

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