Mercados

Brasil comprou US$ 4,5 bi em títulos americanos em maio

Em um ano, o valor total em ativos cresceu 30,89%, para US$ 211,4 bi

Barack Obama, presidente dos EUA: Casa Branca quer evitar moratória em agosto (Saul Loeb/AFP)

Barack Obama, presidente dos EUA: Casa Branca quer evitar moratória em agosto (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 12h13.

São Paulo – O governo brasileiro adquiriu mais 4,5 bilhões de dólares em títulos do governo americano, segundo os últimos dados disponíveis no Departamento do Tesouro dos EUA. Em um ano, o crescimento foi de 30,89%, o que levou o país posição de quinto maior credor da dívida da maior economia do mundo com 211,4 bilhões de dólares.

A China, que está no topo da lista com 1,152 trilhão, também voltou a adquirir ativos do governo americano após ter reduzido a posição entre outubro do ano passado e abril deste ano.

O maior interesse do Brasil pela compra dos Treasuries está ligado ao combate à desvalorização da moeda americana ante o real. O Banco Central tem comprado dólares para tentar reduzir a oferta da moeda no país. Confira a lista dos 10 maiores credores:

Maiores detentores de títulos do Tesouro americano (em US$bi)
Ranking País mai/11 mai/10 Var. (%)
1 China 1.159,8 867,7 33,6%
2 Japão 912,4 784,8 16,2%
3 Reino Unido 346,5 350,7 1,2%
4 Exportadores de Petróleo 229,8 228,6 0,5%
5 Brasil 211,4 161,5 30,9%
6 Taiwan 153,4 126,2 21,5%
7 Bancos Centrais do Caribe 148,3 166,3 -10,8%
8 Rússia 115,2 126,8 -9,2%
9 Hong Kong 121,9 122,4 -19%
10 Suíça 108,2 84,4 28,2%

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reiterou hoje seu alerta de que colocará o rating dos EUA em observação com implicações negativas se o governo não aumentar o limite da dívida até 2 de agosto, embora ainda preveja que o país conseguirá fazer isso e pagará "inteiramente e no momento certo" todas as suas obrigações.

A Standard & Poor’s e a Moody’s já colocaram o rating do país em revisão para um possível rebaixamento.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingAmérica LatinaDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroPaíses ricosRating

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney