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BR Distribuidora pode subir 46% após saída da Petrobras, diz Credit Suisse

Visando menor interferência estatal, analistas elevam preço-alvo em relatório desta semana

BR Distribuidora | Foto: Victor Moriyama/Bloomberg via Getty Images (Victor Moriyama/Bloomberg via/Getty Images)

BR Distribuidora | Foto: Victor Moriyama/Bloomberg via Getty Images (Victor Moriyama/Bloomberg via/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 1 de julho de 2021 às 09h01.

A venda da participação remanescente da Petrobras (PETR3/PÈTR4) pode ajudar as ações da BR Distribuidora (BRDT3) a destravarem um potencial de alta de 46,2%. Isso é o que afirma o relatório de analistas do Credit Suisse, que elevaram o preço-alvo do ativo de 32 reais para 39 reais, na última terça-feira, 29. No último pregão, os papéis da companhia dos postos BR fecharam cotados a 26,68 reais. 

“As ações da BR Distribuidora devem continuar a ter uma boa corrida após a conclusão do negócio, pois remove o excesso que pesava sobre as ações e remove o risco estatal”, escrevem os analistas.

Com a oferta subsequente (follow-on, e inglês) que marcou a venda da fatia de 37% da Petrobras na companhia, a petrolífera levantou 11,359 bilhões de reais, com o preço por ação saindo com desconto de 2,55% em relação ao preço do último fechamento. 

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No ano, as ações da BR Distribuidora acumulam alta de cerca de 20%, sendo parte do movimento impulsionado pelo resultado do primeiro trimestre, em que a empresa surpreendeu em termos de eficiência e maior participação de mercado. 

Apesar da valorização, analistas do Credit Suisse acreditam que a ação ainda esteja com valuation atrativo, com o preço/lucro (P/L) de 13,4x abaixo do P/L histórico da Ultrapar (UGPA3), entre 20x e 23x. 

Segundo o banco, a empresa ainda deve ser beneficiada pelo avanço da vacinação, que permitirá maior retomada econômica e pelo cenário favorável para que a companhia continue ganhando território. A privatização de refinarias também é apontada como um ponto positivo. “Vão permitir contratos de compra mais vantajosos.”

Embora vejam os volumes ainda prejudicados pela pandemia, é positiva a expectativa dos analistas para o resultado do segundo trimestre, previsto para 10 de agosto. “Esperamos que a BR registre bons resultados. Margens serão novamente auxiliadas por ganhos de estoque após a alta do PIS/COFINS de diesel em maio.

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