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Bovespa supera 67 mil pontos por Europa e EUA

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa voltou do Carnaval realinhando-se ao ganho acumulado pelas praças globais desde a véspera, o que levou seu principal índice ao pico em quatro semanas, em dia de vencimento dos contratos de futuros. Com um avanço de 2,17 por cento, o Ibovespa chegou aos 67.284 pontos, a maior pontuação de […]

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2010 às 20h02.

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa voltou do Carnaval realinhando-se ao ganho acumulado pelas praças globais desde a véspera, o que levou seu principal índice ao pico em quatro semanas, em dia de vencimento dos contratos de futuros.

Com um avanço de 2,17 por cento, o Ibovespa chegou aos 67.284 pontos, a maior pontuação de fechamento desde 20 de janeiro. O giro financeiro somou 7,36 bilhões de reais, influenciado pelo exercício de contratos de índice futuro.

"As bolsas estrangeiras já tinham tido um dia positivo ontem, tendência que continuou, dando um fôlego para a Bovespa", disse Miguel Daoud, diretor da consultoria de investimentos Global Financial Advisor.

Um misto de resultados corporativos e econômicos foi a receita de ganhos em Wall Street. Um deles apontou uma alta de 2,8 por cento do início de construção de moradias nos EUA em janeiro, para o nível mais alto em seis meses. Além disso, a produção industrial do país cresceu 0,9 por cento, ante previsão média de analistas de crescimento de 0,7 por cento.

A piora em algumas das projeções econômicas do Fed para a economia norte-americana, anunciada no fim da tarde, fez os mercados esboçarem uma reversão, movimento que não prevaleceu.

Na Europa, o resultado trimestral acima das expectativas do BNP Paribas e a expectativas de um desfecho favorável para a crise da Grécia fizeram o principal índice acionário local buscar o maior nível em duas semanas.

Na bolsa paulista, o avanço do Ibovespa foi comandado pelos papéis preferenciais da blue chip Vale, que subiram 3,6 por cento, a 44,29 reais. A leve alta do petróleo também deu sustentação à preferencial da Petrobras, que evoluiu 1,3 por cento, a 34,25 reais.

A recomendação do Conselho da Cimpor para que os acionistas rejeitem a oferta pública de compra revisada da CSN por ao menos um terço da companhia portuguesa resultou em alta de 2,15 por cento das ações da siderúrgica brasileira, a 59,04 reais.

Mas a líder de valorização do índice foi AmBev, com um salto de 5,8 por cento, a 179,01 reais. Ações de empresas ligadas ao mercado doméstico, como varejistas e construtoras, também subiram em bloco.

PDG Realty foi um dos destaques, subindo 4,3 por cento, a 16,90 reais. A companhia informou que sua oferta secundária de ações movimentou 1,62 bilhão de reais, segundo o aviso de encerramento da operação.

Fora do índice, Telebrás voltou a brilhar depois das quedas recentes e disparou 26,4 por cento, a 2,30 reais, ainda em meio a rumores sobre a possível reativação pelo governo da antiga blue chip da Bovespa para comandar um plano nacional de popularização da banda larga. Na semana passada, os papéis haviam caído, com negativas do governo a respeito.

 

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