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Bovespa sobe 2,34% depois de Yellen defender estímulos

Índice da bolsa teve alta acompanhando a tendência das bolsas europeias e norte-americanas


	Visitantes observam preços de ações em monitores da BM&FBovespa: Ibovespa subiu 2,34 por cento, a 53.451 pontos
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Visitantes observam preços de ações em monitores da BM&FBovespa: Ibovespa subiu 2,34 por cento, a 53.451 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 17h23.

São Paulo - O principal índice da Bovespa voltou a superar os 53 mil pontos nesta quinta-feira, repercutindo declarações de Janet Yellen, indicada para comandar o banco central dos Estados Unidos, que atiçaram o apetite por risco, em meio à expectativa de manutenção da atual política monetária norte-americana.

Acompanhando a tendência das bolsas europeias e norte-americanas, o Ibovespa subiu 2,34 por cento, a 53.451 pontos. Com o ganho desta quinta-feira, o índice reduziu suas perdas em novembro para 1,48 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 7 bilhões de reais.

Depois de dados fortes do mercado de trabalho e do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA terem dado força ao entendimento de que o Federal Reserve poderia iniciar a reduzir seus estímulos já neste ano, as declarações de Yellen no Congresso do país trouxeram maior tranquilidade a investidores.

Yellen deixou claro que irá dar continuidade à política monetária extremamente expansionista até que as autoridades estejam convencidas de que está em andamento uma recuperação econômica duradoura, capaz de sustentar a criação de empregos.

"A expectativa de que Yellen vá manter a política da forma como está hoje e iniciará o tapering (redução de estímulos) somente no ano que vem traz ânimo para os mercados de risco", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

As compras de títulos do Fed, atualmente de 85 bilhões de dólares mensais, têm sustentado os fluxos internacionais de recursos para países emergentes, como o Brasil, e ajudado os mercados acionários norte-americanos a atingirem máximas históricas neste ano.

"A bolsa (brasileira) estava apanhando um pouco mais pronunciadamente desde o fim de outubro, tendo saído da faixa dos 54 mil pontos para os 52 mil (em novembro). Nesse nível há uma certa sustentação de preços, e, com a notícias sobre o BC dos EUA, ela acaba recuperando", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Com o otimismo dos investidores, apenas 5 das 72 ações que compõem o Ibovespa fecharam em queda.

Na reta final da temporada de balanços corporativos, empresas que divulgaram seus números trimestrais entre o fechamento de quarta-feira e a abertura desta quinta também estiveram em evidência neste pregão.

A B2W subiu 12,21 por cento, a 14,7 reais, após reduzir seu prejuízo líquido em 14,6 por cento no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado e registrar melhora nas margens operacionais, ajudada pelo aumento das vendas no período. Por sua vez, as ações da CSN avançaram 3,7 por cento, depois de a siderúgica e mineradora divulgar que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de 502,9 milhões de reais, mais de três vezes superior ao fraco resultado obtido no mesmo período do ano passado e acima do esperado pela média do mercado. Subiram ainda Rossi Residencial, Brookfield , CPFL, Lojas Americanas e Cemig, que também divulgaram resultados.

Copel também foi destaque de alta, com investidores animados pelo fato de o Conselho de Administração da empresa paranaense de energia ter elevado o pagamento de dividendos. A Bovespa ficará fechada nesta sexta-feira, devido ao feriado da Proclamação da República.

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