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Bovespa sobe 1% com melhora externa e Petrobras

O Ibovespa subiu 1,06%, a 61.767 pontos, acumulando alta de 1,08% na semana


	Bovespa: no mês, o Ibovespa já acumula alta de 5,8%
 (Nacho Doce/Reuters)

Bovespa: no mês, o Ibovespa já acumula alta de 5,8% (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 19h40.

São Paulo - A Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira, impulsionada pela melhora do humor no exterior, após novos dados da China, e pelo avanço das ações preferenciais da Petrobras para o maior patamar quase dois anos, após a estatal estrear política de preços com a primeira redução no preços do diesel e da gasolina desde 2009.

O Ibovespa subiu 1,06 por cento, a 61.767 pontos, acumulando alta de 1,08 por cento na semana. O índice chegou a subir 1,5 por cento na máxima desta sessão, atingindo os 62 mil pontos.

No mês, o Ibovespa já acumula alta de 5,8 por cento. O volume financeiro do pregão foi de 9,06 bilhões de reais, em linha com a média diária para o mês até a quinta-feira, de 9,03 bilhões de reais.

Neste ano, até o momento, apenas o mês de março registrou giro diário médio acima de 9 bilhões de reais. No ano, a média diária está em 7,06 bilhões de reais.

As preocupações com a economia chinesa diminuíram nesta sessão, após a divulgação de dados mostrando que os preços ao produtor na China subiram inesperadamente em setembro pela primeira vez em quase cinco anos e que a alta dos preços ao consumidor acelerou no mês passado.

Destaques 

- PETROBRAS PN subiu 3,17 por cento e PETROBRAS ON ganhou 2,29 por cento, após a empresa anunciar uma nova política para reajustes, movimento considerado positivo por analistas por trazer previsibilidade. Os papéis preferenciais da petroleira fecharam em 16,26 reais, maior patamar desde 24 de outubro de 2014 (16,30 reais). Em outubro, a ação caiu em apenas um dos nove pregões até o momento, acumulando no período alta de 19,8 por cento.

- VALE PN avançou 1,85 por cento e VALE ON subiu 1,52 por cento, recuperando parte das perdas da véspera. O alívio nas preocupações com a economia da China ajudaram a sustentar os papéis da mineradora.

- BRADESCO PN subiu 0,81 por cento, beneficiado pela repercussão da saída do presidente da CIELO para assumir uma cadeira na diretoria executiva do banco. Os papéis da Cielo, no entanto, caíram 3,53 por cento, no pior desempenho do Ibovespa, após terem recuado 4,5 por cento na mínima do dia.

- EMBRAER avançou 2,92 por cento, após a empresa divulgar que entregou 54 aeronaves no terceiro trimestre, ante 51 entregues em igual período do ano passado. Para os analistas do Credit Suisse, a Embraer está no caminho de alcançar a meta de entregas em 2016, tanto na divisão de jatos comerciais como na de executivos.

- CSN subiu 3,44 por cento. Como pano de fundo estava a notícia da Reuters de que o governo não acredita na possibilidade de novos aportes da empresa para a conclusão das próximas etapas da obra da ferrovia Transnordestina.

- LOJAS AMERICANAS PN fechou praticamente estável, com variação positiva de 0,1 por cento, após chegar a subir 1,7 por cento na sessão. A empresa anunciou na véspera que está interessada em participar do processo de aquisição de uma fatia na BR Distribuidora, unidade de combustíveis da Petrobras.

- OI ON recuou 1,1 por cento, enquanto OI PN perdeu 0,35 por cento. Como pano de fundo estava a notícia de que a Anatel afirmou que o grupo de telecomunicações em recuperação judicial deve à autarquia mais de 20 bilhões de reais em multas e outras obrigações. Os papéis não fazem parte do Ibovespa.

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